Relação entre dor intensa e alterações posturais na coluna vertebral no plano sagital na posição ortostática em estudantes dos 10 aos 18 anos: avaliação com recurso ao Spinal Mouse®

Introdução: Os problemas posturais e a ocorrência de dor manifestam-se em grandes proporções na adolescência. A postura adequada ou a correção precoce de desvios posturais nessa fase possibilitam padrões posturais corretos na vida adulta. Objetivo: Identificar as diferenças na prevalência das alter...

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Main Author: Sílvia Xavier Sousa
Format: Article
Language:English
Published: Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia - RACS 2025-08-01
Series:RevSALUS
Subjects:
Online Access:https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/1112
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Description
Summary:Introdução: Os problemas posturais e a ocorrência de dor manifestam-se em grandes proporções na adolescência. A postura adequada ou a correção precoce de desvios posturais nessa fase possibilitam padrões posturais corretos na vida adulta. Objetivo: Identificar as diferenças na prevalência das alterações posturais no plano sagital (posição ortostática) da coluna vertebral, entre estudantes dos 10 aos 18 anos sem dor e com dor igual ou superior (≥) a 7 na Escala Visual Analógica (EVA). Metodologia: Foram selecionados 282 estudantes de ambos os sexos, com idades entre 10 e 18 anos das Escolas de Amares sendo que 248 nunca sentiram dor nas costas e 34 sentem ou sentiram dor nas costas ≥ 7 (EVA). A recolha de dados foi feita através de um questionário de caráter pessoal e a avaliação postural foi feita através de aparelho não invasivo, o Spinal Mouse® para avaliar as curvaturas da coluna vertebral no plano sagital, na posição ortostática. Os dados foram analisados no programa de estatística IBM®SPSS®, versão 25. Na estatística inferencial, foi utilizado o teste de diferenças de Mann-Whitney com os níveis de significância de valor alfa de 0,05 (significativo) e 0,01 (extremamente significativo). Resultados: a prevalência de dor nas costas ≥ 7 (EVA) foi de 12% (n=34) sendo mais frequente entre estudantes do sexo feminino (64,7%, n=22). Verificou-se um aumento na prevalência de dor nas costas ≥ 7 (EVA) com a idade dos participantes da amostra, independentemente do sexo, sendo a zona mais acometida a zona lombar (52,9%, n=18). A frequência da dor ≥ 7 (EVA) foi sentida na sua maioria entre 2 a 3 vezes por semana (41,2%, n=14). No grupo de dor ≥ 7 (EVA), 26,5% dos/as estudantes apresentavam hipercifose torácica, 17,6% hiperlordose lombar e 14,7% hipercifose sacral. Conclusões: existem diferenças extremamente significativas na prevalência de alterações posturais na zona lombar do plano sagital (posição ortostática) entre estudantes 10-18 anos sem dor e estudantes 10-18 anos com dor nas costas ≥ 7 (EVA) (U=2736,0; P-value =0,002), sendo tais alterações posturais mais prevalentes no grupo de participantes com dor ≥ 7 (EVA).
ISSN:2184-4860
2184-836X