Riscos do uso do dentifrício fluoretado na prevenção e controle de cárie na primeira infância

Dentifrício fluoretado tem sido considerado responsável pelo declínio de carie dentária ocorrida tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, como o Brasil. Entretanto, como as crianças involuntariamente ingerem certa quantidade de dentifrício quando escovam os dentes, há preocupação...

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Main Authors: Jaime Aparecido Cury, Livia Maria Andaló Tenuta
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Odontologia 2012-02-01
Series:Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/management/settings/website/index.php/RevistadaFaculdadeOdontologia/article/view/50477
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Summary:Dentifrício fluoretado tem sido considerado responsável pelo declínio de carie dentária ocorrida tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, como o Brasil. Entretanto, como as crianças involuntariamente ingerem certa quantidade de dentifrício quando escovam os dentes, há preocupação com a fluorose decorrente. Entretanto, o risco em potencial do dentifrício provocar fluorose tem sido estimado com base na dose de ingestão de fluoreto, considerando como limite a dose de 0,07 mg F/dia/kg de peso e não na fluorose decorrente. A dose de ingestão de fluoreto por dentifrícios tem sido superestimada, porque não considera quanto do fluoreto ingerido está biodisponível para ser absorvido e provocar fluorose. A falta de associação entre dose de ingestão e fluorose tem sido mostrada experimentalmente e comprovada epidemiologicamente pelo grau não preocupante de fluorose encontrado, possibilitando ratificar a importância da recomendação do uso de dentifrício fluoretado para o controle de cárie, sem grandes preocupações com possíveis efeitos colaterais.
ISSN:0566-1854
2177-0018