Correlação entre Tempo de Internamento, Força Muscular e Funcionalidade em Pacientes com Câncer Ginecológico: Estudo Transversal

Introdução: Os cânceres ginecológicos abrangem malignidades do útero, ovários, endométrio, vagina e vulva. A hospitalização pode interferir na força e na funcionalidade de pacientes com câncer. Objetivo: Avaliar a força muscular (FM) e o estado funcional em pacientes com câncer ginecológico, correl...

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Main Authors: Uziel de Lima Silva Filho, Marcelly Martins de Oliveira, Thais Siqueira Manta, Ariadne Dias Maux Gonçalves, Adriana Siqueira de Oliveira
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 2025-05-01
Series:Revista Brasileira de Cancerologia
Subjects:
Online Access:https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/5057
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Description
Summary:Introdução: Os cânceres ginecológicos abrangem malignidades do útero, ovários, endométrio, vagina e vulva. A hospitalização pode interferir na força e na funcionalidade de pacientes com câncer. Objetivo: Avaliar a força muscular (FM) e o estado funcional em pacientes com câncer ginecológico, correlacionando-os com o tempo de internamento. Método: Estudo transversal analítico com coleta de dados realizada no Hospital Regional do Agreste, Pernambuco, durante dez meses. O grau de FM das voluntárias foi avaliado de acordo com os critérios do Medical Research Council (MRC), e o estado funcional, pela medida de independência funcional (MIF). O software IBM SPSS Statistics foi utilizado para tabular e analisar os dados. A correlação foi realizada pelos testes de Spearman e Kendall. Resultados: As 18 participantes do estudo apresentaram média de idade de 56 anos (±8,8) e houve predominância de câncer do colo do útero (67%). O tratamento mais realizado foi a quimioterapia (50%) e a média de dias de internação foi cinco dias (±8,5). A pontuação média da MIF foi de 111 pontos. A pontuação média do MRC total foi de 48 pontos. A correlação entre a FM periférica e o estado funcional (ρ=0,954; r=0,891), entre FM e dias de internação (ρ=0,953, r=0,886) e entre estado funcional e dias de internamento (ρ=0,917, r=0,869) foi obtida por meio da correlação de Spearman (ρ) e de Kendall (r), com p≤0,01. Conclusão: Quanto maior o tempo de hospitalização, maiores as perdas funcionais. Nesse contexto, enfatiza-se a importância de compreender o perfil dos pacientes para reduzir as limitações funcionais.
ISSN:0034-7116
2176-9745