Prática de atividade física e desigualdades em idosos antes e após a COVID-19

O objetivo do estudo foi verificar modificações na prevalência de atividade física (AF) e desigualdades em idosos acompanhados antes e após o período de distanciamento social causado pela COVID-19. Trata-se de estudo prospectivo conduzido na zona urbana da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul, onde...

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Main Authors: Leandro Quadro Corrêa, Otávio Amaral de Andrade Leão, Flávio Fernando Demarco, Renata Moraes Bielemann, Inácio Crochemore-Silva
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2023-11-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
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Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/15140
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description O objetivo do estudo foi verificar modificações na prevalência de atividade física (AF) e desigualdades em idosos acompanhados antes e após o período de distanciamento social causado pela COVID-19. Trata-se de estudo prospectivo conduzido na zona urbana da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul, onde idosos foram acompanhados no ano de 2019/20 e 2021/22. A prevalência de AF foi avaliada através do IPAQ nos domínios do lazer e deslocamento avaliados de forma conjunta. Foram classificados como ativos fisicamente aqueles que realizavam ≥ 150 min/sem. As covariáveis/estratificadores avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, classe econômica, escolaridade e morbidades. As desigualdades simples foram avaliadas através das diferenças e das razões da prevalência de AF e as desigualdades complexas através do índice de desigualdade (SII) e o índice de concentração (CIX). Os resultados indicaram que houve redução da prevalência de AF de 2019/20 para 2021/22 e que essas modificações ocorreram em todos os grupos populacionais, variando em termos de magnitude de declínio. O SII mostrou aumento da desigualdade entre os mais pobres em comparação aos mais ricos e redução da desigualdade em relação à idade, escolaridade e morbidades. Concluiu-se que a redução da AF ocorreu em todos os grupos populacionais. Em termos de desigualdades, houve aumento em termos de classe econômica e, nos casos de redução da desigualdade, tal mudança foi em virtude da diminuição de AF entre as categorias que eram mais ativas, sendo necessário políticas de saúde para resgatar níveis adequados de AF na população estudada.
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spelling doaj-art-9c0b94349aac40cd81018b69515a9e042025-01-03T00:52:21ZengSociedade Brasileira de Atividade Física e SaúdeRevista Brasileira de Atividade Física e Saúde1413-34822317-16342023-11-012810.12820/rbafs.28e0313Prática de atividade física e desigualdades em idosos antes e após a COVID-19Leandro Quadro Corrêa0https://orcid.org/0000-0002-1231-3800Otávio Amaral de Andrade Leão1https://orcid.org/0000-0002-5253-7665Flávio Fernando Demarco2https://orcid.org/0000-0003-2276-491XRenata Moraes Bielemann3https://orcid.org/0000-0003-0202-3735Inácio Crochemore-Silva4https://orcid.org/0000-0001-5390-8360Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Educação, Curso de Licenciatura em Educação Física, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Medicina Social, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Medicina Social, Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Alimentos, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo do estudo foi verificar modificações na prevalência de atividade física (AF) e desigualdades em idosos acompanhados antes e após o período de distanciamento social causado pela COVID-19. Trata-se de estudo prospectivo conduzido na zona urbana da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul, onde idosos foram acompanhados no ano de 2019/20 e 2021/22. A prevalência de AF foi avaliada através do IPAQ nos domínios do lazer e deslocamento avaliados de forma conjunta. Foram classificados como ativos fisicamente aqueles que realizavam ≥ 150 min/sem. As covariáveis/estratificadores avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, classe econômica, escolaridade e morbidades. As desigualdades simples foram avaliadas através das diferenças e das razões da prevalência de AF e as desigualdades complexas através do índice de desigualdade (SII) e o índice de concentração (CIX). Os resultados indicaram que houve redução da prevalência de AF de 2019/20 para 2021/22 e que essas modificações ocorreram em todos os grupos populacionais, variando em termos de magnitude de declínio. O SII mostrou aumento da desigualdade entre os mais pobres em comparação aos mais ricos e redução da desigualdade em relação à idade, escolaridade e morbidades. Concluiu-se que a redução da AF ocorreu em todos os grupos populacionais. Em termos de desigualdades, houve aumento em termos de classe econômica e, nos casos de redução da desigualdade, tal mudança foi em virtude da diminuição de AF entre as categorias que eram mais ativas, sendo necessário políticas de saúde para resgatar níveis adequados de AF na população estudada. https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/15140Atividade físicaDesigualdade Iniquidade CoorteIdosos
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