Síndrome de Cushing e diabetes mellitus secundária em cadela
O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de uma cadela SRD, nove anos de idade, com hiperdrenocorticismo (HAC) e diabetes mellitus (DM) secundária com ênfase nas alterações laboratoriais associadas ao quadro clínico. A síndrome de Cushing, é uma endocrinopatia comumente vista em cães de meia i...
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| Main Authors: | , |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Editora MV Valero
2025-04-01
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| Series: | Pubvet |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/3955 |
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| Summary: | O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de uma cadela SRD, nove anos de idade, com hiperdrenocorticismo (HAC) e diabetes mellitus (DM) secundária com ênfase nas alterações laboratoriais associadas ao quadro clínico. A síndrome de Cushing, é uma endocrinopatia comumente vista em cães de meia idade a idosos, sendo incomum em animais jovens e rara em felinos. Essa patologia é caracterizada pelo excesso crônico da concentração sérica de glicocorticoides, tendo efeitos imunossupressores, anti-inflamatórios, catabólicos e gliconeogênicos em diversos sistemas do organismo. Simultaneamente ao HAC em cães, existe uma predisposição ao desenvolvimento de DM secundária, devido ao efeito do cortisol provocar resistência à insulina. O tratamento é realizado pelos medicamentos mitotano, que promove a destruição da glândula, ou trilostano, que tem a função de bloquear a produção de hormônios adrenais, em último caso é feita a retirada cirúrgica da glândula. Uma cadela SRD, nove anos de idade, pelagem branca e preta, 17,3 kg, não castrada, vermifugada, vacinada com histórico de hematúria e infecção recorrente do trato urinário. Durante a anamnese a principal queixa foi de obesidade. A responsável também relatou cansaço ao passear, apresentando poliúria, polidipsia e polifagia. Foi feito o teste de supressão por baixa dose de dexametasona e evidenciou níveis de cortisol acima dos valores de referência, confirmando o diagnóstico de HAC. O protocolo terapêutico incluiu: Trilostano (Vetoryl®) 30 mg, via oral, BID, para controle do HAC; Insulina glargina (Lantus®) 7 UI, via subcutânea, BID, após alimentação. No entanto, observou-se resposta terapêutica insatisfatória, com controle glicêmico inadequado, possivelmente devido à escolha da insulina e à gravidade do quadro clínico. O uso de trilostano também não foi efetivo, refletindo o estado avançado da doença.
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| ISSN: | 1982-1263 |