Relações de gênero e violência contra a mulher em “Isaltina Campo Belo”, de Conceição Evaristo: uma experiência de leitura no ensino médio

O presente artigo investiga como se dá a recepção de textos literários que tematizam as relações e violências de gênero, por estudantes do segundo ano do Ensino Médio de uma escola estadual da cidade de Bom Jardim, Pernambuco. A experiência da qual decorrem as nossas reflexões é produto derivado de...

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Main Authors: Priscilla Barbosa de Miranda Barros, Marcelo Medeiros da Silva
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal do Maranhão 2024-12-01
Series:Revista Educação e Emancipação
Subjects:
Online Access:https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/23881
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Description
Summary:O presente artigo investiga como se dá a recepção de textos literários que tematizam as relações e violências de gênero, por estudantes do segundo ano do Ensino Médio de uma escola estadual da cidade de Bom Jardim, Pernambuco. A experiência da qual decorrem as nossas reflexões é produto derivado de pesquisa realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Metodologicamente, este estudo está inserido no rol da pesquisa-ação e ocorreu entre os meses de agosto a dezembro de 2022. Nossa pesquisa envolveu o trabalho com a leitura de seis contos que tematizam a violência de gênero, na perspectiva da formação do(a) leitor(a) literário(a) e cultural (Gomes, 2011, 2015). No entanto, neste artigo, voltamo-nos apenas ao conjunto de procedimentos aplicados à leitura do conto “Isaltina Campo Belo”. Para tanto, tomamos como subsídio os estudos voltados para o campo da formação de leitores(as) e do ensino de literatura, a exemplo de Candido (2004), Lajolo (1988), Zilberman (1986, 2012) e Ferrarezi Jr. e Carvalho (2017). Os resultados da experiência demonstram que o texto literário, sendo um encontro de experiências humanas diversas, contribui significativamente para o trabalho com a temática das relações de gênero e da violência contra a mulher, uma vez que pode sensibilizar os sujeitos e, consequentemente, despertar-lhes a consciência cultural, de modo que esses mesmos sujeitos possam vir a se tornar agentes de questionamento e transformação das estruturas sociais que fomentam as assimetrias e as violências de gênero.
ISSN:2358-4319