2º Capítulo
Hegel destaca a originalidade de sua categoria de medida, superando Kant e Aristóteles, que não a conceberam em seus sistemas. A medida hegeliana vai além da mera relação quantitativa, sendo fundamental para compreender fenômenos físicos e químicos, diferentemente da visão kantiana da modalidade. O...
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| Language: | Portuguese | 
| Published: | Sociedade Hegel Brasileira
    
        2024-11-01 | 
| Series: | Revista Opinião Filosófica | 
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| Online Access: | https://opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/1186 | 
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| author | Marco Antonio Bonetti Marco André Schneider Marcus Vinícius Giraldes | 
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| description | Hegel destaca a originalidade de sua categoria de medida, superando Kant e Aristóteles, que não a conceberam em seus sistemas. A medida hegeliana vai além da mera relação quantitativa, sendo fundamental para compreender fenômenos físicos e químicos, diferentemente da visão kantiana da modalidade. O ponto nodal é o momento em que uma mudança quantitativa gera uma mudança qualitativa. Hegel explica que, em determinados pontos, a variação na quantidade de uma coisa (como calor, no caso da água) faz com que ela mude de qualidade, sem interação externa. Por exemplo, a água ao atingir 0°C se transforma em gelo. Esse salto qualitativo não é gradual, mas uma transição brusca, chamada de "salto". A mesma lógica aplica-se a diferentes áreas, como matemática (os números em uma sequência formam relações qualitativas, como múltiplos) e música (harmonias emergem de intervalos específicos entre notas). O sem medida é uma superação dialética da medida. Hegel descreve o "sem medida" como uma forma de infinito dentro da categoria de medida, onde a própria medida perde sua determinação. Ele não implica ausência de medida, mas sim a impossibilidade de mensurá-la em certos casos, como o fenômeno da transformação de estados da matéria (água solidificando ou evaporando). O sem medida representa a ultrapassagem dos limites quantitativos, resultando em uma ruptura qualitativa. Esses conceitos mostram como Hegel vê a realidade como um processo dialético, onde quantidade e qualidade interagem, levando a saltos qualitativos cruciais. | 
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| institution | Kabale University | 
| issn | 2178-1176 | 
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| publishDate | 2024-11-01 | 
| publisher | Sociedade Hegel Brasileira | 
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| series | Revista Opinião Filosófica | 
| spelling | doaj-art-2a6f6d4544634c20a132c340cf5aede62024-11-11T16:59:32ZporSociedade Hegel BrasileiraRevista Opinião Filosófica2178-11762024-11-0115310.36592/opiniaofilosofica.v15n3.11862º CapítuloMarco Antonio Bonetti0https://orcid.org/0000-0002-9130-0054Marco André Schneider1https://orcid.org/0000-0001-5053-9491Marcus Vinícius Giraldes2https://orcid.org/0000-0002-8734-3668UFJFIbict - RioFIOCRUZ Hegel destaca a originalidade de sua categoria de medida, superando Kant e Aristóteles, que não a conceberam em seus sistemas. A medida hegeliana vai além da mera relação quantitativa, sendo fundamental para compreender fenômenos físicos e químicos, diferentemente da visão kantiana da modalidade. O ponto nodal é o momento em que uma mudança quantitativa gera uma mudança qualitativa. Hegel explica que, em determinados pontos, a variação na quantidade de uma coisa (como calor, no caso da água) faz com que ela mude de qualidade, sem interação externa. Por exemplo, a água ao atingir 0°C se transforma em gelo. Esse salto qualitativo não é gradual, mas uma transição brusca, chamada de "salto". A mesma lógica aplica-se a diferentes áreas, como matemática (os números em uma sequência formam relações qualitativas, como múltiplos) e música (harmonias emergem de intervalos específicos entre notas). O sem medida é uma superação dialética da medida. Hegel descreve o "sem medida" como uma forma de infinito dentro da categoria de medida, onde a própria medida perde sua determinação. Ele não implica ausência de medida, mas sim a impossibilidade de mensurá-la em certos casos, como o fenômeno da transformação de estados da matéria (água solidificando ou evaporando). O sem medida representa a ultrapassagem dos limites quantitativos, resultando em uma ruptura qualitativa. Esses conceitos mostram como Hegel vê a realidade como um processo dialético, onde quantidade e qualidade interagem, levando a saltos qualitativos cruciais. https://opiniaofilosofica.org/index.php/opiniaofilosofica/article/view/1186HegelCiência da Lógica. Filosofia Primeira. Hegelsem medidaponto nodal | 
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