A translinguagem na propaganda “Don’t be loro”: uma análise semiolinguística
Neste artigo, analisa-se a propaganda “Don’t be loro”, de 2017, da empresa CNA Idiomas, na qual a translinguagem figurou explicitamente na escolha lexical para o slogan. Por meio da ótica da semiolinguística, assim como proposta por Patrick Charaudeau, analisaram-se três cenas presentes nos vídeos...
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística
2024-12-01
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| Series: | Fórum Linguístico |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/98490 |
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| Summary: | Neste artigo, analisa-se a propaganda “Don’t be loro”, de 2017, da empresa CNA Idiomas, na qual a translinguagem figurou explicitamente na escolha lexical para o slogan. Por meio da ótica da semiolinguística, assim como proposta por Patrick Charaudeau, analisaram-se três cenas presentes nos vídeos publicitários, disponíveis no canal do YouTube, e um cartaz, publicado na página do Facebook da marca, contendo a arte gráfica e o slogan da campanha. A análise revelou uma constante crítica aos modelos audiolinguais de ensino, que utilizam exercícios de repetição como forma primária de procedimentos pedagógicos, e sugere que alunos formados por esta metodologia estariam despreparados para situações reais de comunicação. Além disso, a propaganga contou com recursos multimodais e multisemióticos para a produção de sentido, que auxiliam aqueles que desconhecem o idioma, para a compreensão da mensagem veiculada em inglês. Por fim, por intermédio da dinâmica discursiva do slogan, a empresa se coloca em posição de superioridade da ordem do saber em relação ao seu interlocutor, o cliente, oferecendo-lhe seus serviços educacionais de forma a não torná-lo um falante incapaz de usar a língua de forma independente. Desse modo, a empresa se estabelece como superior em relação às marcas que ainda apostam em metodologias pouco eficazes e que tornam o aprendizado do inglês chato e pouco significativo.
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| ISSN: | 1415-8698 1984-8412 |