Distribuição e autocorrelação espacial dos autotestes de HIV

Objetivo: analisar a distribuição e autocorrelação espacial das taxas de autoteste de HIV. Métodos: estudo ecológico, referente aos autotestes de HIV distribuídos. Os registros foram obtidos a partir de dados secundários do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos. Utilizou-se o coeficiente de...

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Main Authors: Juliane Petenuci Vieira, Camila Moraes Garollo Piran, Natan Nascimento de Oliveira, Marcela Demitto Furtado, Rosana Rosseto de Oliveira, Ieda Harumi Higarashi
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2024-10-01
Series:Rev Rene
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufc.br/rene/article/view/93704
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Description
Summary:Objetivo: analisar a distribuição e autocorrelação espacial das taxas de autoteste de HIV. Métodos: estudo ecológico, referente aos autotestes de HIV distribuídos. Os registros foram obtidos a partir de dados secundários do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos. Utilizou-se o coeficiente de autocorrelação de Moran para análise estatística da dependência espacial. Resultados: foram analisados 622.822 registros de autoteste de HIV disponibilizados no Brasil, apresentando autocorrelação espacial positiva com o Índice de Moran Global de 0,199 (p=0,046) no período. Ocorreu um aumento das taxas de autoteste de HIV ao longo dos anos, sendo que as maiores taxas estiveram concentradas nas regiões Sul e Norte do Brasil, com maior concentração de distribuição na faixa etária entre 25 e 29 anos. Conclusão: mesmo diante do aumento das taxas de autoteste de HIV, ainda há importantes disparidades entre os estados, sinalizando que estratégias para distribuição do autoteste de HIV e utilização são necessárias no país. Contribuições para prática: este trabalho contribui para fomentar o aprimoramento de estratégias e a (re)formulação de novas políticas de saúde voltadas à expansão do diagnóstico de indivíduos que têm HIV e não sabem.
ISSN:1517-3852
2175-6783