Dor musculoesquelética em enfermeiros atuantes na atenção primária à saúde
Introdução: a enfermagem se destaca entre as profissões mais susceptíveis aos riscos de desenvolverem sintomas físicos, sendo vulnerável ao sintoma da dor, visto que seu processo de trabalho envolve uma rotina com sobrecarga de trabalho, conflitos interpessoais, alta demanda e baixo suportesocial....
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| Published: |
Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad
2024-12-01
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| Series: | INFAD |
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| Online Access: | https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2747 |
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| author | Marcilene Marques de Freitas Tamborini Karine Raquel Uhdich Kleibert Jonathan Tamborini Ana Paula Alves Goulart Christiane de Fátima Colet |
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Introdução: a enfermagem se destaca entre as profissões mais susceptíveis aos riscos de desenvolverem sintomas físicos, sendo vulnerável ao sintoma da dor, visto que seu processo de trabalho envolve uma rotina com sobrecarga de trabalho, conflitos interpessoais, alta demanda e baixo suportesocial. Objetivo: identificara ocorrência da dor musculoesquelética em enfermeiros da Atenção Primária à Saúde. Método: estudo quantitativo transversal, realizado no sul do Brasil, entre junho de 2021 e fevereiro de 2022. Amostra de 21 enfermeiros, utilizando questionário relacionado à dorea os sintomas osteomusculares. Dados analisados com estatística descritiva e analítica. Resultados: 20 (95,2%) dos enfermeiros relataram dor de intensidade variada, em diferentes regiões anatômicas no último ano. Destes, 8 (38%) afirmaram ter tido impedimento para realizar atividades cotidianas. E, 10 (47,3%) procuraram ajuda profissional para tratamento. Quanto à intensidade da dor: 66,6% avaliaram sua dor como moderada e 14,2%, como intensa. As maiores queixas de dor estiveram associadas a faixa etária (p 0,026); e considerar o estado saúde atual como regular esteve associado com a dor nos punhos/mãos (p 0,047), pescoço (p 0,045); e ombros (p 0,019); não ter tempo para o lazer associou-se com dor na parte inferior das costas (p 0,045). Conclusão: os enfermeiros da APS sentem dor musculoesquelética em diversas regiões anatômicas e com intensidade variada. E, esta dor está associada à fatores de risco inerentes ao processo de trabalho. As regiões mais acometidas foram ombros, pescoço e parte superior das costas. Constatou-se que a idade e a percepção do estado de saúde como regular estiveram associados a maiores queixas de dor. Tendo em vista que, a dor se constitui em um problema que pode afetar diretamente a qualidade de vida e da assistência desses profissionais, destaca-se a importância de traçar estratégias que visem a diminuição dos fatores que favorecem a dor no ambiente de trabalho desses profissionais.
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| institution | Kabale University |
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| publisher | Asociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y Discapacidad |
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| series | INFAD |
| spelling | doaj-art-f5fecef7333d4598b42e3a6e5cb523b92024-12-28T04:28:09ZengAsociación Nacional de Psicología Evolutiva y Educativa de la Infancia Adolescencia Mayores y DiscapacidadINFAD0214-98772603-59872024-12-011210.17060/ijodaep.2024.n2.v1.2747Dor musculoesquelética em enfermeiros atuantes na atenção primária à saúdeMarcilene Marques de Freitas Tamborini0Karine Raquel Uhdich Kleibert1Jonathan Tamborini2Ana Paula Alves Goulart3Christiane de Fátima Colet4Enfermeira na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Universidade Federal de Uberlândia, Mestre em Atenção Integral à Saúde, Uberlândia, BrasilFarmacêutica pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI), Mestre em Antenção Integral à Saúde, Ijuí, BrasilMédico Hematologista na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, BrasilGraduanda do curso de Enfermagem pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, BrasilDocente pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Departamento de Ciências da Vida, Ijuí, Brasil Introdução: a enfermagem se destaca entre as profissões mais susceptíveis aos riscos de desenvolverem sintomas físicos, sendo vulnerável ao sintoma da dor, visto que seu processo de trabalho envolve uma rotina com sobrecarga de trabalho, conflitos interpessoais, alta demanda e baixo suportesocial. Objetivo: identificara ocorrência da dor musculoesquelética em enfermeiros da Atenção Primária à Saúde. Método: estudo quantitativo transversal, realizado no sul do Brasil, entre junho de 2021 e fevereiro de 2022. Amostra de 21 enfermeiros, utilizando questionário relacionado à dorea os sintomas osteomusculares. Dados analisados com estatística descritiva e analítica. Resultados: 20 (95,2%) dos enfermeiros relataram dor de intensidade variada, em diferentes regiões anatômicas no último ano. Destes, 8 (38%) afirmaram ter tido impedimento para realizar atividades cotidianas. E, 10 (47,3%) procuraram ajuda profissional para tratamento. Quanto à intensidade da dor: 66,6% avaliaram sua dor como moderada e 14,2%, como intensa. As maiores queixas de dor estiveram associadas a faixa etária (p 0,026); e considerar o estado saúde atual como regular esteve associado com a dor nos punhos/mãos (p 0,047), pescoço (p 0,045); e ombros (p 0,019); não ter tempo para o lazer associou-se com dor na parte inferior das costas (p 0,045). Conclusão: os enfermeiros da APS sentem dor musculoesquelética em diversas regiões anatômicas e com intensidade variada. E, esta dor está associada à fatores de risco inerentes ao processo de trabalho. As regiões mais acometidas foram ombros, pescoço e parte superior das costas. Constatou-se que a idade e a percepção do estado de saúde como regular estiveram associados a maiores queixas de dor. Tendo em vista que, a dor se constitui em um problema que pode afetar diretamente a qualidade de vida e da assistência desses profissionais, destaca-se a importância de traçar estratégias que visem a diminuição dos fatores que favorecem a dor no ambiente de trabalho desses profissionais. https://revista.infad.eu/index.php/IJODAEP/article/view/2747dor musculoesqueléticenfermeiroatenção primária à saúdesaúde do trabalhador |
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