Satisfação do utente, enquanto medida de avaliação de gestão de uma unidade privada de fisioterapia
Introdução: As Unidades Privadas de Fisioterapia (UPFT) respondem às necessidades de utentes exigentes em relação à qualidade dos serviços. A gestão considera esse fator e valoriza a satisfação dos utentes que paulatinamente apresentam maior nível de instrução, literacia em saúde e exigência. A ava...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia - RACS
2025-08-01
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| Series: | RevSALUS |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/1123 |
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| Summary: | Introdução: As Unidades Privadas de Fisioterapia (UPFT) respondem às necessidades de utentes exigentes em relação à qualidade dos serviços. A gestão considera esse fator e valoriza a satisfação dos utentes que paulatinamente apresentam maior nível de instrução, literacia em saúde e exigência. A avaliação da satisfação do utente assume-se como ferramenta para a gestão e melhoria contínua da qualidade. Objetivos: Perceber o nível de satisfação dos utentes relativamente ao processo e cuidados de fisioterapia prestados numa UPFT. Metodologia: O estudo caracteriza-se por uma abordagem quantitativa, do tipo não experimental e de desenho descritivo. É utilizado o Questionário de Audição ao Utente – QAU, para avaliar a satisfação do utente numa UPFT. Aplicou-se a todos os utentes (n=38) da unidade em maio de 2023. O QAU avalia as dimensões: Ao recorrer ao serviço; Sessões de fisioterapia; Altura da alta (se aplicada); Impressões gerais. Constituído por questões abertas e fechadas, sim/não, com escala de Likert e área para comentários. Explicou-se o objetivo do estudo; entregou-se o questionário (com consentimento informado). Os fisioterapeutas visados aceitaram participar. Utilizou-se estatística descritiva, determinada pelo instrumento (percentagens simples). Resultados: As respostas são muito positivas (maior que 90%). Relativamente à consulta de fisioterapia 97,4% refere participar na escolha do horário; 94,7% afirma terem explicado os resultados da avaliação; 100% discorda que o Fisioterapeuta (FT) utilizou palavras que não compreenderam; 100% refere que o FT explicou os benefícios e os riscos inerentes ao tratamento; 100% afirma sentir-se envolvido no planeamento da alta; 100% ficou muito satisfeito, gostaram de ir à fisioterapia e discordam que é uma perda de tempo. No entanto, considerando o papel central da comunicação, considera-se os 18,7% que concordam que não lhes foi dada a possibilidade de expressar as opiniões. Conclusões: Os utentes desta UPFT estão muito satisfeitos com os serviços e cuidados prestados e consideram estarem em concordância com as suas expectativas. No entanto, a gestão da UPFT, pretendendo a melhoria contínua da qualidade, deve melhorar as competências relacionadas com a comunicação. Como limitação ao estudo coloca-se que, eventualmente, o QAU não está adequado para UPFT, por ser um modelo de intervenção autónomo de primeiro atendimento.
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| ISSN: | 2184-4860 2184-836X |