Hibridismo cultural e pedagogias culturais no Saravá Metal da banda Gangrena Gasosa

O presente artigo tem como objetivo analisar o trabalho da banda brasileira Gangrena Gasosa, centrando-se em um recorte de seu albúm Gente Ruim Só Manda Lembrança Pra Quem Não Presta, de 2018, buscando percebê-lo como resultado de um hibridismo cultural, a partir do qual pedagogias passam a emergir...

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Main Author: Lucas Bitencourt Fortes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina 2024-12-01
Series:Revista PerCursos
Subjects:
Online Access:https://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/25162
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Description
Summary:O presente artigo tem como objetivo analisar o trabalho da banda brasileira Gangrena Gasosa, centrando-se em um recorte de seu albúm Gente Ruim Só Manda Lembrança Pra Quem Não Presta, de 2018, buscando percebê-lo como resultado de um hibridismo cultural, a partir do qual pedagogias passam a emergir. Parte-se do campo dos Estudos Culturais, com inspirações metodológicas na análise cultural e na análise do discurso. Possibilita-se, através da análise proposta, compreender que o trabalho da banda se apresenta como um rico artefato cultural para análise, evidenciando a mescla de culturas e concepções distintas na formação de algo novo, o Saravá Metal. Apresenta-se um trabalho que une o Metal com a cultura e religiosidade brasileira, sobretudo no que tange à religiosidade de matriz africana. Além disso, cabe perceber que a banda produz outra mescla em seu trabalho, sabendo apresentar questões sérias de forma muitas vezes bem-humorada. Além de um exemplo de hibridismo cultural, a banda Gangrena Gasosa contribui significativamente para a reflexão e entendimento de temáticas e questões ligadas às religiões de matriz africana, trazendo esclarecimento e naturalidade para onde muitas vezes se faz presente o preconceito e a negação.
ISSN:1984-7246