Como vai, jovem arquiteto?

O capitalismo tem passado por mudanças que alteraram a base material e os mecanismos de controle do trabalho, fenômeno que tem sido denominado nova morfologia do trabalho. Seus reflexos no campo da arquitetura têm recebido pouca atenção do meio acadêmico. Frente a essa lacuna, a presente pesquisa q...

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Main Authors: Bruno Cesar Euphrasio de Mello, Eugenia Aumond Kuhn, Geisa Zanini Rorato, Luiza de Lara Riveiro, Júlia Zanotto Boamar
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de Campinas 2024-06-01
Series:Oculum Ensaios
Subjects:
Online Access:https://periodicos.puc-campinas.edu.br/oculum/article/view/8847
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Description
Summary:O capitalismo tem passado por mudanças que alteraram a base material e os mecanismos de controle do trabalho, fenômeno que tem sido denominado nova morfologia do trabalho. Seus reflexos no campo da arquitetura têm recebido pouca atenção do meio acadêmico. Frente a essa lacuna, a presente pesquisa questionou: que traços dessa nova morfologia se manifestam no cotidiano laboral dos jovens arquitetos? Para respondê-la, foram entrevistados 30 jovens arquitetos. A estrutura de análise das respostas foi construída a partir de cinco atributos: flexibilidade, informalidade, captura da subjetividade, impacto na saúde mental e desorganização de classe. Os resultados sugerem a penetração desses atributos no cotidiano laboral dos profissionais que, se não surgiram no atual contexto, encontraram nele terreno fértil para se expandir e justificar. Reconhecemos, entretanto, a existência de formas menos puras (ou híbridas) dessa nova morfologia entre os profissionais entrevistados.
ISSN:2318-0919