O conhecimento dos profissionais de Educação Física atuantes em academias de ginástica de Florianópolis, em relação às pessoas com diabetes

Objetivou-se avaliar o conhecimento dos profissionais de Educação Física, atuantes em academias de ginástica da região central de Florianópolis, em relação às pessoas com diabetes. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal. Foi utilizado questionário referente a valores glicêmicos de...

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Main Authors: Michely Goebel, Lucélia Borges, Aline Barbosa
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2013-10-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
Subjects:
Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2901
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Description
Summary:Objetivou-se avaliar o conhecimento dos profissionais de Educação Física, atuantes em academias de ginástica da região central de Florianópolis, em relação às pessoas com diabetes. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal. Foi utilizado questionário referente a valores glicêmicos de jejum, critérios para diagnóstico do diabetes, recomendações e cuidados para a prática de exercício físico. Os dados foram analisados de forma descritiva e qualitativa. Participaram 68 profissionais de Educação Física, devidamente registrados no CREF3/SC, sendo 29 atuantes com diabéticos. A maioria dos profissionais (n=59), atuantes ou não com alunos diabéticos, não soube informar os valores glicêmicos de jejum que caracterizam uma pessoa com diabetes. Dentre os profissionais atuantes, 17 indicaram somente o diagnóstico autorreferido do aluno para identificação da doença, 25 profissionais solicitavam avaliação física prévia para realização de exercícios físicos e 21 indicaram corretamente situações de contraindicação para a prática de exercício físico. Nenhum dos atuantes relatou utilizar o teste de glicemia capilar pré-exercício. Os resultados sugerem que o conhecimento dos profissionais de Educação Física é insuficiente para a atuação com pessoas com diabetes. Estes resultados sinalizam a necessidade de programas de capacitação profissional para melhor orientação e prescrição de exercícios para essa população, bem como repensar a formação do profissional de Educação Física.
ISSN:1413-3482
2317-1634