Carcinoma de células escamosas em felino doméstico
O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de Carcinoma de Células Escamosas (CCE) em uma gata doméstica, SRD de 13 anos e sete meses de idade. O CCE é uma neoplasia cutânea maligna que se desenvolve nas células epiteliais. As manifestações clínicas incluem lesões descamativas, eritematosas, alo...
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| Main Authors: | , |
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Editora MV Valero
2025-01-01
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| Series: | Pubvet |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/3931 |
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| Summary: | O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de Carcinoma de Células Escamosas (CCE) em uma gata doméstica, SRD de 13 anos e sete meses de idade. O CCE é uma neoplasia cutânea maligna que se desenvolve nas células epiteliais. As manifestações clínicas incluem lesões descamativas, eritematosas, alopecias ou hipotricóticas, hemorragia, ulcerações ou erosões, afetando o pavilhão auricular, região nasal, lábios e pálpebras. O diagnóstico é obtido pela anamnese, exame físico, citopatológico e histopatológico, além do diagnóstico diferencial para esporotricose, complexo pênfigo e carcinoma basocelular. O tratamento é realizado por cirurgia reconstrutiva, radioterapia, criocirurgia, quimioterapia, eletroquimioterapia e terapia fotodinâmica. Em 15 de agosto de 2023 foi atendido no setor dermatológico de uma clínica veterinária localizada no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, uma gata, sem raça definida, fêmea, castrada, com 13 anos e sete meses de idade, pesando 2,2 kg e residente no bairro de Vigário Geral, Rio de Janeiro. A queixa principal era a presença de lesão cutânea crônica e pruriginosa na face. Durante o exame físico observou-se extensa lesão crostosa em face esquerda, acometendo a região supraorbitária, temporal e parietal, presença de lesão ulcerada, além de quemose supraorbitária. Foi realizada a biopsia cutânea incisional com Punch. Todas as crostas foram removidas observando abaixo das mesmas, tecido de granulação, úlceras e exsudato pio-sanguinolento. Após realização de biópsia cutânea e exame histopatológico, obteve-se o diagnóstico de CEC. Duas semanas após a realização da biopsia cutânea a paciente foi novamente avaliada verificando-se que a região afetada já apresentava deposição de novas crostas, porém menos espessas. O quadro da paciente se agravou, observando-se edema na face e progressão da lesão para a região cervical, impossibilitando a deglutição, necessitando de alimentação assistida com seringa e refeições pastosas. A evolução desfavorável do quadro da paciente impossibilitou a implementação do tratamento para o CCE, sendo realizada então a eutanásia. Este caso demonstra a importância de se estabelecer o diagnóstico de forma rápida e adequada.
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| ISSN: | 1982-1263 |