O RISO E OS JARDINS DA INTELIGÊNCIA

O presente artigo explora o conceito de cômico no livro O riso, de Henri Bergson, o qual é apresentado por pressupostos sociológicos e biológicos, distanciando-se de toda uma tradição teórica sobre as artes cômicas, de feições intelectualistas. Com isso, tem-se uma definição particular do cômico, d...

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Bibliographic Details
Main Author: Heliakim Marques Trevisan
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2019-01-01
Series:Kínesis
Subjects:
Online Access:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/8601
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Description
Summary:O presente artigo explora o conceito de cômico no livro O riso, de Henri Bergson, o qual é apresentado por pressupostos sociológicos e biológicos, distanciando-se de toda uma tradição teórica sobre as artes cômicas, de feições intelectualistas. Com isso, tem-se uma definição particular do cômico, distanciada de um emprego moralizante, porém com a função de regulador social, ou mecanismo inconsciente de correção das excentricidades. O riso, por ser um livro situado no meio da trajetória da obra de Bergson, antecipa ideias dos outros livros, tendo a virtude de agregar conceitos de todo o pensamento do autor. Com isso, pretende-se explorar a originalidade do posicionamento da questão sobre o riso, como instrumento de sociabilidade, e ao mesmo tempo compreendê-la pela intersecção das obras de Bergson.
ISSN:1984-8900