Instrumento de adesão ao tratamento medicamentoso: potencialidades e fragilidades em um centro de atenção psicossocial
Esta pesquisa verificou a adesão e conhecimento de pessoas com transtornos mentais com relação a sua terapêutica e teve como objetivo elaborar um instrumento de adesão ao tratamento medicamentoso como ferramenta terapêutica para auxiliar pessoas em tratamento. Tratou-se de um Projeto de Intervenção,...
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| Main Authors: | , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
2024-12-01
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| Series: | Revista de Saúde Pública do Paraná |
| Subjects: | |
| Online Access: | http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/123 |
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| Summary: | Esta pesquisa verificou a adesão e conhecimento de pessoas com transtornos
mentais com relação a sua terapêutica e teve como objetivo elaborar um instrumento
de adesão ao tratamento medicamentoso como ferramenta terapêutica para auxiliar
pessoas em tratamento. Tratou-se de um Projeto de Intervenção, em que a coleta de
dados foi realizada no Centro de Atenção Psicossocial -CAPS II no município de
Pinhais- PR, mediante análise de prontuário e entrevista individual semiestruturada.
Foram selecionados treze usuários que no momento apresentavam dificuldades
acerca do uso de psicofármacos na visão da equipe multidisciplinar do CAPS II, seja
pelo medo da dependência, resistência ao uso, efeitos colaterais causados pelos
psicofármacos, dificuldade na compreensão da medicação, desorganização em
ambiente familiar, abandono ou interrupção do tratamento no momento em que
percebe melhora, traduzindo uma baixa adesão ao tratamento medicamentoso. No
decorrer desta pesquisa emergiram 2 categorias como resultados: 1)
Potencialidades para a adesão ao uso de psicofármacos, sendo elas: Comunicação
efetiva, atendimento da equipe multiprofissional, fé e espiritualidade, medicação
supervisionada e o sentir-se melhor. 2) Fragilidades para a adesão ao uso de
psicofármacos, onde foram identificadas cinco causas, sendo elas: Falta de apoio
familiar, efeitos colaterais, falta de comprometimento, fanatismo religioso e o
sentir-se melhor. Por fim, evidencia-se que o uso dos psicofármacos durante o
tratamento é permeado continuamente por diversos fatores que fragilizam e
potencializam a manutenção regular do tratamento medicamentoso. Concluiu-se que
há necessidade da busca por conhecimento para efetivas ações educativas em
saúde e novas estratégias que fortaleçam a autonomia considerando suas reais
necessidades e incentivando a família como rede de apoio ao usuário com
transtornos mentais. |
|---|---|
| ISSN: | 2595-4474 2595-4482 |