A CONCEPÇÃO SCHOPENHAUERIANA ACERCA DA LIBERDADE TRANSCENDENTAL DO INDIVÍDUO
Pretende-se investigar aqui a concepção schopenhaueriana acerca da liberdade transcendental do indivíduo. Tal concepção emerge da compreensão que Schopenhauer tem do mundo, a saber: 1) o mundo como representação – a relação entre sujeito e objeto determinada pelo princípio de razão; e 2) o mundo com...
Saved in:
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
2018-03-01
|
Series: | Kínesis |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/7747 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | Pretende-se investigar aqui a concepção schopenhaueriana acerca da liberdade transcendental do indivíduo. Tal concepção emerge da compreensão que Schopenhauer tem do mundo, a saber: 1) o mundo como representação – a relação entre sujeito e objeto determinada pelo princípio de razão; e 2) o mundo como Vontade – a essência irracional de tudo o que existe. Nestes termos, Schopenhauer considera o indivíduo, ao mesmo tempo, dotado de uma consciência que o faz se perceber como algo que quer – isto é, como uma manifestação individual da Vontade –, que lida com os objetos deste querer, as coisas externas do mundo – por intermédio da representação que tem delas. Além disso, o indivíduo é portador de um caráter inato e imutável (caráter inteligível), observável através das manifestações empíricas de sua vontade (caráter empírico). O que nos interessa é, principalmente, a relação entre determinismo e liberdade levantada pelo autor. /Por um lado, o caráter do homem é uma contingência da natureza – por isso, determinado. Por outro, ainda assim, para o filósofo, o homem pode ser considerado livre ao vislumbrar ser o que é. Nosso propósito é examinar a solução de Schopenhauer para estas duas oposições conceituais. |
---|---|
ISSN: | 1984-8900 |