A velhice, entre o normal e o patológico
Com a ascensão do envelhecimento da população brasileira ao posto de 'problema social', assistimos a um crescimento cada vez maior do número de especialistas dedicados a este 'grupo etário': os geriatras e gerontólogos, que ocupam papel de destaque na formulação das novas formas...
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| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz
2002-04-01
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| Series: | História, Ciências, Saúde: Manguinhos |
| Subjects: | |
| Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702002000100004&tlng=pt |
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| Summary: | Com a ascensão do envelhecimento da população brasileira ao posto de 'problema social', assistimos a um crescimento cada vez maior do número de especialistas dedicados a este 'grupo etário': os geriatras e gerontólogos, que ocupam papel de destaque na formulação das novas formas de gestão da velhice. No entanto, a gerontologia parece ter problemas internos na sua formulação como campo de saber, que parecem comprometer sua consolidação como profissão e seu reconhecimento como disciplina científica. No presente artigo, procuramos chamar atenção para as dificuldades que a gerontologia encontra para delimitar seu campo e definir seu objeto. Sustentamos que tais dificuldades parecem derivar de uma questão central, que é a impossibilidade de serem delimitadas as fronteiras entre o normal e o patológico, na velhice. Por fim, analisamos a questão sob um ponto de vista histórico, à luz do processo de constituição do saber médico sobre o envelhecimento. |
|---|---|
| ISSN: | 1678-4758 |