Características epidemiológicas, assistenciais e distribuição espacial dos óbitos por sífilis congênita

Objetivo: Descrever as características epidemiológicas e assistenciais e a distribuição espacial dos óbitos por sífilis congênita (SC). Métodos: Estudo misto, ecológico e descritivo com abordagem quantitativa. Foram analisados todos os registros no Sistema de Informação sobre Mortalidade de óbitos...

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Main Authors: Isabelly Almeida Calazans, Amanda Priscila Cabral, Conceição Maria de Oliveira
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina de Olinda 2024-12-01
Series:Anais da Faculdade de Medicina de Olinda
Subjects:
Online Access:https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/326
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author Isabelly Almeida Calazans
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description Objetivo: Descrever as características epidemiológicas e assistenciais e a distribuição espacial dos óbitos por sífilis congênita (SC). Métodos: Estudo misto, ecológico e descritivo com abordagem quantitativa. Foram analisados todos os registros no Sistema de Informação sobre Mortalidade de óbitos fetais e infantis por SC em parturientes residentes no Recife-PE ocorridos entre 2013 e 2017, assim como  suas fichas de investigação e fichas síntese. Os coeficientes de mortalidade foram calculados, bem como a frequência relativa e absoluta. Para a análise espacial, foram sobrepostas as camadas de distritos sanitários, as áreas atendidas pela Estratégia de Saúde da Família e as residências dos óbitos estudados, e foi adotado o estimador de densidade de Kernel. Resultados: Constatou-se a ocorrência de 2.437 óbitos, sendo 1.119 (45,9%) fetais e 1.318 (54,1%) infantis. Dos óbitos analisados, 198 (8,1%) foram por SC, sendo 173 (87,4%) fetais e 25 (12,6%) infantis. O coeficiente médio de mortalidade fetal foi de 9,7 por 1.000 nascimentos, e o infantil foi de 11,5 por 1.000 nascidos vivos. Já o coeficiente médio de mortalidade fetal por SC foi de 1,5 por 1.000 nascimentos, e o infantil foi de 0,2 por 1.000 nascidos vivos. Para os óbitos por SC ocorridos em 2017 (35), verificou-se que 27 (77,1%) receberam assistência ao pré-natal, sendo que, desses, 14 (51,8%) só tiveram o início da assistência ao pré-natal no 2° trimestre da gestação. No mapeamento, observou-se aglomerados de óbitos na maioria dos distritos sanitários e que esses estão concentrados em áreas atendidas pela Estratégia de Saúde da Família. Conclusão: A persistência da mortalidade por SC está relacionada à qualidade da assistência ao pré-natal, o que aponta fragilidades na atuação e na organização das equipes. 
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publisher Faculdade de Medicina de Olinda
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spelling doaj-art-b730e172757f4e0bbb4ea514a38340042024-12-20T01:22:29ZengFaculdade de Medicina de OlindaAnais da Faculdade de Medicina de Olinda2595-17342674-84872024-12-0111210.56102/afmo.2024.326Características epidemiológicas, assistenciais e distribuição espacial dos óbitos por sífilis congênitaIsabelly Almeida Calazans0Amanda Priscila Cabral1Conceição Maria de Oliveira2Secretaria de Saúde do RecifeUniversidade Federal de PernambucoSecretaria de Saúde do Recife Objetivo: Descrever as características epidemiológicas e assistenciais e a distribuição espacial dos óbitos por sífilis congênita (SC). Métodos: Estudo misto, ecológico e descritivo com abordagem quantitativa. Foram analisados todos os registros no Sistema de Informação sobre Mortalidade de óbitos fetais e infantis por SC em parturientes residentes no Recife-PE ocorridos entre 2013 e 2017, assim como  suas fichas de investigação e fichas síntese. Os coeficientes de mortalidade foram calculados, bem como a frequência relativa e absoluta. Para a análise espacial, foram sobrepostas as camadas de distritos sanitários, as áreas atendidas pela Estratégia de Saúde da Família e as residências dos óbitos estudados, e foi adotado o estimador de densidade de Kernel. Resultados: Constatou-se a ocorrência de 2.437 óbitos, sendo 1.119 (45,9%) fetais e 1.318 (54,1%) infantis. Dos óbitos analisados, 198 (8,1%) foram por SC, sendo 173 (87,4%) fetais e 25 (12,6%) infantis. O coeficiente médio de mortalidade fetal foi de 9,7 por 1.000 nascimentos, e o infantil foi de 11,5 por 1.000 nascidos vivos. Já o coeficiente médio de mortalidade fetal por SC foi de 1,5 por 1.000 nascimentos, e o infantil foi de 0,2 por 1.000 nascidos vivos. Para os óbitos por SC ocorridos em 2017 (35), verificou-se que 27 (77,1%) receberam assistência ao pré-natal, sendo que, desses, 14 (51,8%) só tiveram o início da assistência ao pré-natal no 2° trimestre da gestação. No mapeamento, observou-se aglomerados de óbitos na maioria dos distritos sanitários e que esses estão concentrados em áreas atendidas pela Estratégia de Saúde da Família. Conclusão: A persistência da mortalidade por SC está relacionada à qualidade da assistência ao pré-natal, o que aponta fragilidades na atuação e na organização das equipes.  https://afmo.emnuvens.com.br/afmo/article/view/326Sífilis congênitaCuidado pré-natalMortalidade fetalMortalidade infantilAnálise espacial
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