Passado, presente e futuro: o tempo da consciência e a consciência do tempo no pensamento de Santo Agostinho

Agostinho teoriza sobre o tempo partindo de dois pontos específicos: o tempo interior e o tempo exterior à consciência. Uma e outra abordagem só se tornam possíveis por conta do aspecto criatural do tempo. Assim, o tempo, em seu caráter de criatura, é anterior ao ser humano e, portanto, anterior à c...

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Main Author: Rufino, José Renivaldo
Format: Article
Language:deu
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2019-01-01
Series:Veritas
Subjects:
Online Access:https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/34804/18180
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Description
Summary:Agostinho teoriza sobre o tempo partindo de dois pontos específicos: o tempo interior e o tempo exterior à consciência. Uma e outra abordagem só se tornam possíveis por conta do aspecto criatural do tempo. Assim, o tempo, em seu caráter de criatura, é anterior ao ser humano e, portanto, anterior à consciência. Por outro lado, o filósofo vincula o tempo à eternidade. Ao se falar do tempo, a idéia de eternidade está alí implícita. O próprio Agostinho afirma que o tempo é um chr(38)quot;quasi vestigium aeternitatischr(38)quot;. Mesmo assim, por ser criatura, o tempo tem seu caráter chr(38)quot;objetivochr(38)quot;, ou seja, o de algo exterior à consciência. Na sua busca intelectual, Agostinho vai do movimento (chr(38)quot;motuschr(38)quot;) à duração do movimento (chr(38)quot;morachr(38)quot;), na esperança de encontrar alguma resposta às suas indagações. Entretanto, é o primado do presente que coroa as suas pesquisas
ISSN:0042-3955
1984-6746