Diretivas Antecipadas de Vontade: conhecimento e preferências dos usuários de saúde
O estudo buscou avaliar o conhecimento dos usuários da saúde de um município brasileiro do meio-oeste catarinense sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade, a conveniência de sua disponibilização à população e a preferência sobre tratamentos em caso de doenças irreversíveis dez anos após a aprovação...
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| Published: |
Universidade de São Paulo
2024-07-01
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| Series: | Revista de Direito Sanitário |
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| Online Access: | https://revistas.usp.br/rdisan/article/view/216054 |
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| author | Amanda Petry Thibes Carolina Mie Tamura Lucas Augusto Levek Janaína Neuhauser Javier Guillermo Mantilla Afanador Cláudia Elisa Grasel Elcio Luiz Bonamigo |
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| description | O estudo buscou avaliar o conhecimento dos usuários da saúde de um município brasileiro do meio-oeste catarinense sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade, a conveniência de sua disponibilização à população e a preferência sobre tratamentos em caso de doenças irreversíveis dez anos após a aprovação da Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 1995/2012, que regulamentou esse tema no contexto da Ética Médica. Tratou-se de um estudo transversal com pacientes que utilizam o Sistema Público de Saúde de um município, por meio da apresentação de dois modelos de Diretivas Antecipadas, seguido de um questionário para preenchimento. Foram entrevistados 303 participantes, iniciando pela coleta de dados sociodemográficos. A maioria dos entrevistados era mulheres entre 18 e 29 anos, com ensino médio, solteira e renda familiar de até R$5.000,00. Observou-se também que 64,98% dos participantes nunca tinham ouvido falar em Diretivas Antecipadas de Vontade e que 90,76% não conheciam modelos de preenchimento. Após serem esclarecidos acerca dos principais conceitos, 93,07% consideraram muito importante a elaboração do documento, 95,05% muito importante sua disponibilização aos usuários da saúde e 98,35% muito importante a existência de uma lei para regulamentá-las. Em situação de doença irreversível, a maioria dos entrevistados optaria por tratamentos limitados. Após tomarem conhecimento de seu significado, a ampla aceitação das diretivas entre os participantes da pesquisa aponta para a necessidade de uma legislação específica que regulamente esse dispositivo no Brasil, facilitando sua disponibilização aos pacientes interessados em manifestar previamente suas vontades sobre cuidados com sua saúde. |
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| publishDate | 2024-07-01 |
| publisher | Universidade de São Paulo |
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| series | Revista de Direito Sanitário |
| spelling | doaj-art-ab80446f35e84afa8926981000bdce622025-08-20T03:58:36ZengUniversidade de São PauloRevista de Direito Sanitário1516-41792316-90442024-07-0124110.11606/issn.2316-9044.rdisan.2024.216054Diretivas Antecipadas de Vontade: conhecimento e preferências dos usuários de saúdeAmanda Petry Thibes0https://orcid.org/0000-0002-8926-3186Carolina Mie Tamura1https://orcid.org/0000-0002-8782-5659Lucas Augusto Levek2https://orcid.org/0000-0002-7260-1572Janaína Neuhauser3https://orcid.org/0000-0002-1279-0092Javier Guillermo Mantilla Afanador4https://orcid.org/0000-0002-4470-4646Cláudia Elisa Grasel5https://orcid.org/0000-0002-0914-7434Elcio Luiz Bonamigo6https://orcid.org/0000-0002-0226-7070Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Curso de Medicina. Joaçaba/SC, BrasilUniversidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Curso de Medicina. Joaçaba/SC, BrasilUniversidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Curso de Medicina. Joaçaba/SC, BrasilUniversidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Curso de Medicina. Joaçaba/SC, BrasilUniversidad Católica de Manizales. Manizales, Caldas, ColômbiaUniversidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Curso de Medicina. Joaçaba/SC, BrasilUniversidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Curso de Medicina. Joaçaba/SC, BrasilO estudo buscou avaliar o conhecimento dos usuários da saúde de um município brasileiro do meio-oeste catarinense sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade, a conveniência de sua disponibilização à população e a preferência sobre tratamentos em caso de doenças irreversíveis dez anos após a aprovação da Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 1995/2012, que regulamentou esse tema no contexto da Ética Médica. Tratou-se de um estudo transversal com pacientes que utilizam o Sistema Público de Saúde de um município, por meio da apresentação de dois modelos de Diretivas Antecipadas, seguido de um questionário para preenchimento. Foram entrevistados 303 participantes, iniciando pela coleta de dados sociodemográficos. A maioria dos entrevistados era mulheres entre 18 e 29 anos, com ensino médio, solteira e renda familiar de até R$5.000,00. Observou-se também que 64,98% dos participantes nunca tinham ouvido falar em Diretivas Antecipadas de Vontade e que 90,76% não conheciam modelos de preenchimento. Após serem esclarecidos acerca dos principais conceitos, 93,07% consideraram muito importante a elaboração do documento, 95,05% muito importante sua disponibilização aos usuários da saúde e 98,35% muito importante a existência de uma lei para regulamentá-las. Em situação de doença irreversível, a maioria dos entrevistados optaria por tratamentos limitados. Após tomarem conhecimento de seu significado, a ampla aceitação das diretivas entre os participantes da pesquisa aponta para a necessidade de uma legislação específica que regulamente esse dispositivo no Brasil, facilitando sua disponibilização aos pacientes interessados em manifestar previamente suas vontades sobre cuidados com sua saúde.https://revistas.usp.br/rdisan/article/view/216054autonomia pessoalconscientização públicadiretivas antecipadaspacientes incuráveispreferências do paciente |
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