SELEÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE Fí­Å MEAS DE MATRINXí, Brycon cephalus, INDUZIDAS A REPRODUÇÃO

Vinte e duas fêmeas (22) de matrinxã, Brycon cephalus (Günther, 1869), em cativeiro, foram selecionadas por meio de aspectos externos (ventre abaulado e papila genital saliente) e caracterizadas através da morfologia dos ovócitos (distribuição de frequência porcentual do dií­¢metro dos ovócitos, ob...

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Bibliographic Details
Main Authors: Elizabeth ROMAGOSA, Massuka NARAHARA, Maria BORELLA, Nelsy FENERICH-VERANI
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Pesca 2018-06-01
Series:Boletim do Instituto de Pesca
Subjects:
Online Access:https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/189
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Description
Summary:Vinte e duas fêmeas (22) de matrinxã, Brycon cephalus (Günther, 1869), em cativeiro, foram selecionadas por meio de aspectos externos (ventre abaulado e papila genital saliente) e caracterizadas através da morfologia dos ovócitos (distribuição de frequência porcentual do dií­¢metro dos ovócitos, observações estruturais e ultraestruturais) e da determinação do valor de Kn, como método alternativo. Este estudo foi realizado no Núcleo de Aquicultura de Pariquera-Açu, Instituto de Pesca, Apta, SAA, no municí­­pio de Pariquera-Açu, São Paulo, durante o perí­­odo de novembro/1994 a fevereiro/1995. As fêmeas foram distribuí­­das em 3 grupos. Pôde-se constatar que dez (10) fêmeas do grupo A apresentaram altos í­­ndices de fertilização, com a distribuição de frequência porcentual do dií­¢metro dos ovócitos da 1ª amostra com 2 modas distintas: uma de maior frequência, em 939,0 mm, e outra de menor, em 1001,6 mm, com valores médios de Kn superiores a 1,0. Outras seis (6) fêmeas (grupo B) apresentaram taxas de fertilização mais baixas em relação ao grupo anterior e distribuição de frequência do dií­¢metro também com duas modas, mas, inversamente: a moda em 1001,6 mm foi a de maior frequência, e com valores médios de Kn próximos a 1,0. As demais fêmeas, grupo C, embora tenham respondido í­Â  aplicação hormonal, apresentaram ovócitos maiores e com dií­¢metro ao redor de 970,3 e 1032,9 µm e valores médios de Kn inferiores a 1,0. O número de larvas foi pequeno, e estas, em sua maioria, eram defeituosas, confirmando que as fêmeas se encontravam no iní­­cio do processo de regressão ovariana.
ISSN:1678-2305