Memórias de um sargento de milícias: ninguém aprende samba no colégio

Este artigo sugere a hipótese de lermos Memórias de um sargento de milícias como um romance de formação para o homem livre remediado carioca de meados do século XIX. Para isso, contudo, recupera o ensaio de referência de Antonio Candido, “Dialética da malandragem”, para argumentar que o crítico sobr...

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Main Author: Carlos Augusto Bonifácio Leite
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidad de Buenos Aires, Facultad de Filosofía y Letras 2021-10-01
Series:Inter Litteras
Subjects:
Online Access:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/interlitteras/article/view/10743
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Summary:Este artigo sugere a hipótese de lermos Memórias de um sargento de milícias como um romance de formação para o homem livre remediado carioca de meados do século XIX. Para isso, contudo, recupera o ensaio de referência de Antonio Candido, “Dialética da malandragem”, para argumentar que o crítico sobrepõe um malandro posterior, construído na cultura brasileira a partir dos anos 1920/1930, ao capadócio, também presente no romance, mas não como personagem principal. Se prospera a leitura de um romance de aprendizagem, o que estaria aprendendo o leitor “brasileiro” de então? Como se distanciam a formação do indivíduo burguês representada em narrativas do centro do capitalismo, mormente Inglaterra e França, e a formação do homem livre representada na periferia do capitalismo?
ISSN:0328-8935
2683-9695