Atividade física após hospitalização por doenças do aparelho circulatório

Os objetivos do estudo foram verificar a prática de atividade física em pacientes internados por síndrome coronariana aguda e/ou doença cerebrovascular no momento da hospitalização e um ano após a alta hospitalar e investigar a associação entre a prática de atividade física um ano após a alta hospi...

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Main Authors: Cicero Weber, Juvenal Costa, Maria Teresa Olinto, Euler Roberto Manenti, Ruth Henn, Vera Maria Paniz, Tonantzin Gonçalves, Marcelo Nunes, Monique Motta
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2015-09-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
Subjects:
Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/5878
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Description
Summary:Os objetivos do estudo foram verificar a prática de atividade física em pacientes internados por síndrome coronariana aguda e/ou doença cerebrovascular no momento da hospitalização e um ano após a alta hospitalar e investigar a associação entre a prática de atividade física um ano após a alta hospitalar com as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Foi realizado um estudo de coorte com pacientes de ambos os sexos, acima de 30 anos de idade hospitalizados por Síndrome Coronariana Aguda e/ou doenças Cerebrovasculares, entre maio de 2009 a maio de 2011, no Sul do Brasil. Entre os 187 participantes, constatou-se que 9,6% dos sujeitos praticavam atividade física no momento da hospitalização e um ano após a alta hospitalar, 68,4% da amostra não praticava atividade física nos dois momentos, e apenas 3,2% tiveram uma mudança de comportamento, começando a praticar atividade física após o evento. Desta forma, apenas 12,8% foram considerados como fisicamente ativos um ano após a alta hospitalar. Após ajuste pela regressão de Poisson, verificou-se que os sujeitos com menos de 80 anos praticavam menos atividade física. Assim, observou-se que a experiência da hospitalização, a gravidade das doenças de interesse deste estudo e os benefícios potenciais da atividade física como integrante da recuperação não foram suficientes para mudança de comportamento.
ISSN:1413-3482
2317-1634