Comportamento sedentário em adolescentes atendidos pela Estratégia de Saúde da Família em Cuiabá, Brasil

Analisamos a associação entre fatores relacionados ao domínio pessoal, ao ambiente físico e ao ambiente social com o comportamento sedentário (CS), pautando-se em pressupostos socioecológicos. Inicialmente cada variável independente foi testada separadamente com o desfecho – análises bivariadas – a...

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Main Authors: Marcelo Alexandre, Ageo Silva, Christianne Coelho-Ravagnani
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2016-07-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
Subjects:
Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/7953
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Summary:Analisamos a associação entre fatores relacionados ao domínio pessoal, ao ambiente físico e ao ambiente social com o comportamento sedentário (CS), pautando-se em pressupostos socioecológicos. Inicialmente cada variável independente foi testada separadamente com o desfecho – análises bivariadas – através do teste Qui-quadrado de Pearson calculando-se a Razão de Prevalência bruta (RPb) e Intervalos de Confiança (IC) de 95%. No processo das análises multivariáveis, utilizou-se a técnica de Regressão de Poisson múltipla e os pressupostos da utilização dos modelos hierarquizados. A análise final constituiu-se de 399 adolescentes (59% meninas e 62% ≥15 anos) atendidos pela Estratégia de Saúde da Família de Cuiabá-MT.  A prevalência de comportamento sedentário foi de 55% para a amostra total. Os fatores: morar com o pai (RP= 1,08; IC95% 1,00;1,17), escolaridade materna < 8 anos (RP= 0,89; IC95% 0,83;0,96), consumo de álcool por familiares (RP=1,14; IC95% 1,06-1,23), não conhecer locais para prática de atividade física (AF) (RP=1,09; IC95% 1,01;1,17) e não conhecer programas de saúde para jovens (RP=1,10; IC95% 1,02;1,19) foram associados significativamente ao CS. Dos cinco fatores associados ao CS, um fator relacionou-se ao ambiente físico (conhecer locais para prática de AF) e quatro ao ambiente social (escolaridade materna, morar com o pai, consumo de álcool por familiares e conhecer programas de saúde para jovens). Os achados deste estudo sugerem a necessidade de intervenções para a redução do CS por parte da Estratégia de Saúde da Família, direcionadas não apenas ao contexto individual dos adolescentes, mas à família e ao ambiente físico dessa comunidade.
ISSN:1413-3482
2317-1634