Utilização de pericárdio bovino no tratamento de ferida lacerante e fratura de osso nasal em equino: relato de caso

O uso de membranas biológicas no processo de reparação tecidual é uma alternativa devido à sua baixa antigenicidade por serem à base de colágeno, propriedade antibacteriana e analgésica, acelerando a granulação e epitelização, estimulação da neovascularização, retenção do exsudato das feridas e for...

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Main Authors: Tayná Larissa Barbosa de Oliveira, Edvaldo Sebastião da Silva, Kleber Juliano Pessoa Oliveira Silva, Beatriz Berlinck D'Utra-Vaz, Sandra Regina Fonseca de Araujo Valença, Huber Rizzo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Rural de Pernambuco 2024-12-01
Series:Medicina Veterinária
Subjects:
Online Access:https://www.ead.codai.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/7088
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Description
Summary:O uso de membranas biológicas no processo de reparação tecidual é uma alternativa devido à sua baixa antigenicidade por serem à base de colágeno, propriedade antibacteriana e analgésica, acelerando a granulação e epitelização, estimulação da neovascularização, retenção do exsudato das feridas e formação de barreira à invasão bacteriana. O presente relato refere-se à descrição de um caso de ferida lacerante e fratura de ossos da face em equino após trauma causado por motocicleta, tratado com o implante de pericárdio bovino. A égua apresentava lesão lacerante de 15cm, ocorrido entre oito a 10 horas do atendimento, com exposição e fratura dos ossos frontal e nasal, sangramento, sensibilidade ao toque e edema, sendo confirmada fratura na região após o exame radiológico. A ferida foi suturada, no entanto, 10 dias após apresentou edema e secreção purulenta, sendo necessária a retirada dos pontos na sua região ventral. O animal passou a apresentar prurido e esfregar a ferida em objetos, a expondo a infestação por larvas de miíase. Sendo assim, optou-se pela aplicação de pericárdio bovino sobre a ferida para fechamento dos seios nasais e aceleração no processo de cicatrização. Não ocorreu rejeição ao implante, que foi retirado após 10 dias com a oclusão total da ferida. O tratamento de feridas em equinos pode ser otimizado com implantes biológicos, uma vez que o tempo de lesão e contaminação secundárias podem retardar seu desenvolvimento expondo o animal a miíase.
ISSN:1809-4678
2675-6617