Inatividade física no lazer durante a pandemia da COVID-19 em universitários de Minas Gerais

Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de inatividade física no lazer e analisar a associação entre as práticas de atividades físicas (AF) pregressas na Educação Física (EF) escolar e fora do contexto escolar, sob a inatividade física no lazer durante o período da pandemia de COVID-1...

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Main Authors: Giselle Helena Tavares, Daniel Paiva de Oliveira, Lucas Ramos Rodrigues, Caroline Gonçalves da Mota, Thiago Ferreira de Sousa, Maria Clara Elias Polo
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2020-12-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
Subjects:
Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14420
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Summary:Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de inatividade física no lazer e analisar a associação entre as práticas de atividades físicas (AF) pregressas na Educação Física (EF) escolar e fora do contexto escolar, sob a inatividade física no lazer durante o período da pandemia de COVID-19. Estudo transversal em que 1.679 estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Uberlândia responderam um questionário online adaptado do “Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida em Acadêmicos (ISAQ-A)". O período de coleta teve duração de 25 dias, em maio de 2020. A análise da associação empregada foram as Razões de Prevalências (RP), complementadas pelo intervalo de confiança a 95% (IC95%), nas análises brutas e ajustadas. A variável dependente foi relatar não praticar AF no lazer durante a pandemia de COVID-19. As variáveis independentes: prática de AF no período da infância e adolescência, fora da escola e participação nas aulas de Educação Física escolar (participação regular e irregular). As variáveis de controle foram estado de saúde, meios para a prática de AF antes da pandemia e renda. O nível de significância adotado foi de 5%. O não envolvimento em atividades físicas fora do contexto escolar está associado a maiores prevalências de inatividade física no lazer (RP = 1,245; IC95%: 1,087 – 1,426). Os achados deste estudo indicam que as AFs realizadas no âmbito do lazer no período da infância e adolescência podem influenciar na manutenção da prática mesmo em situações adversas, como o distanciamento social ocasionado pela pandemia de COVID-19.
ISSN:1413-3482
2317-1634