QUANDO A GENTE GOSTA, CUIDA

Introdução: O Programa de Controle de Infecção Hospitalar da Residência Multiprofissional em Saúde (RIMS), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, atua em integração com os profissionais de Enfermagem, Farmácia e Serviço Social. Realiza, semanalmente, uma ação socioeducat...

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Main Authors: Bruna Stangherlin Nunes, Caroline Braga dos Santos, Natalia de Paula Silveira, Alzira Maria Baptista Lewgoy
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2024-12-01
Series:Saberes Plurais
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/144621
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Description
Summary:Introdução: O Programa de Controle de Infecção Hospitalar da Residência Multiprofissional em Saúde (RIMS), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, atua em integração com os profissionais de Enfermagem, Farmácia e Serviço Social. Realiza, semanalmente, uma ação socioeducativa com os familiares dos pacientes internados em uma unidade de tratamento de Microorganismos Multirresistentes (MMR). Objetivo: Relatar a experiência de trabalho interprofissional junto aos familiares de pacientes MMR em um hospital de alta complexidade, para dar visibilidade aos processos da ação socioeducativa proposta. Relato da experiência: A proposta pedagógica envolve a articulação do estudo teórico e a vivência a partir de oficinas de saúde com familiares, compreendendo a forma de pensar, sentir e agir. O aprendizado baseia-se na observação, no compartilhamento e na problematização sobre o vivenciado. Nessa perspectiva, realizam-se ações relacionadas ao tema do MMR, importância da higiene de mãos, cuidados com utensílios domésticos, forma de higienizar as roupas, diferença entre colonização e infecção, e tabus frente ao isolamento social, realizando também vivências práticas, pelo uso do álcool gel e de uma substância fluorescente, visando à validação e à orientação da técnica recomendada de higiene de mãos. Por fim, ocorre um feedback por parte dos participantes, em que é possível avaliar os aprendizados alcançados. Conclusão: As oficinas de saúde oferecem uma comunicação mais efetiva junto aos familiares sobre os cuidados que envolvem o paciente MMR e a desmistificação de conceitos, o que contribui para o aumento da qualidade de vida dos pacientes e familiares, após a alta. A abordagem interprofissional de orientações aos familiares e cuidadores dos pacientes revela-se uma atividade potente e fundamental para promover a educação em saúde e para agregar conhecimento nas relações profissionais.
ISSN:2525-507X