ATIVIDADE FÍSICA E OUTROS ASPECTOS RELACIONADOS À SAÚDE DE AGENTES PENITENCIÁRIOS DE LONDRINA – PR

Objetivo: (1) Verificar a prevalência de cinco indicadores de saúde em agentes penitenciários do município de Londrina-PR e (2) explorar a associação entre os indicadores de saúde. Métodos: Estudo transversal realizado em outubro de 2007. Agentes penitenciários das duas unidades prisionais do municí...

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Main Authors: Felipe Fossati Reichert, Marcio Lopes, Mathias Roberto Loch, Marcelo Romanzini
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde 2012-09-01
Series:Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde
Subjects:
Online Access:https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/808
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Description
Summary:Objetivo: (1) Verificar a prevalência de cinco indicadores de saúde em agentes penitenciários do município de Londrina-PR e (2) explorar a associação entre os indicadores de saúde. Métodos: Estudo transversal realizado em outubro de 2007. Agentes penitenciários das duas unidades prisionais do município de Londrina foram amostrados. Os dados foram coletados através de entrevistas face-a-face, aplicando-se um questionário padronizado e previamente testado. Os indicadores de saúde investigados foram: consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sobrepeso e obesidade, distúrbios psíquicos menores e prática regular de atividades físicas no lazer. Resultados: Setenta e cinco agentes penitenciários foram entrevistados. Consumo regular de bebidas alcoólicas (71,2%) e excesso de peso corporal (53,4%) foram os indicadores de saúde mais prevalentes. Apenas um entre três agentes penitenciários (37,3%) relatou praticar atividades físicas regulares e a presença de distúrbios psíquicos menores foi observada em 21,3% dos entrevistados. Associação significativa foi verificada entre ausência de prática regular de atividades físicas e consumo de bebidas alcoólicas (p=0,03) e presença de distúrbios psíquicos menores (p=0,02). Conclusão: Agentes penitenciários do município de Londrina apresentam alta prevalência de agravos á saúde. Os achados deste estudo podem encorajar a elaboração de políticas de promoção da saúde entre agentes penitenciários e estimular a realização de outras pesquisas no crescente âmbito do sistema prisional brasileiro.
ISSN:1413-3482
2317-1634