Quem dá a palavra final?
O campo jurídico brasileiro é composto por entes que disputam, constantemente, o direito de dizer o Direito. Com base no próprio mandamento constitucional do art. 102, o Supremo Tribunal Federal se coloca em uma posição de prestígio e, consequentemente, com base na ideia bourdieusiana de luta simbó...
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| Main Author: | |
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal de Viçosa
2024-12-01
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| Series: | Revista de Direito |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.ufv.br/revistadir/article/view/19971 |
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| Summary: | O campo jurídico brasileiro é composto por entes que disputam, constantemente, o direito de dizer o Direito. Com base no próprio mandamento constitucional do art. 102, o Supremo Tribunal Federal se coloca em uma posição de prestígio e, consequentemente, com base na ideia bourdieusiana de luta simbólica, passa a utilizar determinados subterfúgios para a manutenção de seu próprio poder. A questão que se faz é: qual o papel do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal nesta disputa? O presente artigo visa apresentar breves notas acerca da luta simbólica no campo jurídico, a contextualização do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e cotejar quais são os artigos que traduzem a tentativa de manutenção do monopólio do direito de dizer o Direito por parte da Corte.
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| ISSN: | 1806-8790 2527-0389 |