ESTÉTICA E LINGUAGEM EM WITTGENSTEIN: CRÍTICA À ONTOLOGIA DO BELO E À CAUSALIDADE
Wittgenstein não se dedicou estreitamente à estética, entretanto, o tema perpassa o itinerário epistemológico do filósofo de forma fulcral. No Tractatus Logico-Philosophicus, a estética –assim como a ética- é relegada à inefabilidade, posteriormente esta assume caráter crucial no pensamento tardio d...
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| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
2018-07-01
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| Series: | Kínesis |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/8061 |
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| author | Daniel Pala Abeche |
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| description | Wittgenstein não se dedicou estreitamente à estética, entretanto, o tema perpassa o itinerário epistemológico do filósofo de forma fulcral. No Tractatus Logico-Philosophicus, a estética –assim como a ética- é relegada à inefabilidade, posteriormente esta assume caráter crucial no pensamento tardio do autor e é representada pelo conceito de ver aspectos nas Investigações Filosóficas. Mas é nas Aulas e Conversas Sobre Estética, Psicologia e Fé Religiosa que encontramos um olhar crítico do autor em relação a uma possível ontologia do belo e à causalidade estética. Para o autor, no combate ao nominalismo, ao expressar-se sobre arte há necessidade de se compreender os jogos de linguagem e formas de vida. Assim, Wittgenstein critica o belo como objeto da estética e sugere que a normatividade substitua o adjetivo interjetivo como manifestação da expressão estética. Outrossim, o filósofo atribui a compreensão da arte ao fluxo da vida, às impressões relacionadas com as vivências e experiências de quem é exposto a uma obra de arte, e não à causalidade. |
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| institution | Kabale University |
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| language | Portuguese |
| publishDate | 2018-07-01 |
| publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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| series | Kínesis |
| spelling | doaj-art-6a9bf24c97cc4eb2b60d7f316be5ed162024-12-23T13:25:20ZporUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Kínesis1984-89002018-07-01102210.36311/1984-8900.2018.v10n22.09.p68ESTÉTICA E LINGUAGEM EM WITTGENSTEIN: CRÍTICA À ONTOLOGIA DO BELO E À CAUSALIDADEDaniel Pala Abeche0Doutorando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Professor da Escola de Comunicação e Artes da mesma InstituiçãoWittgenstein não se dedicou estreitamente à estética, entretanto, o tema perpassa o itinerário epistemológico do filósofo de forma fulcral. No Tractatus Logico-Philosophicus, a estética –assim como a ética- é relegada à inefabilidade, posteriormente esta assume caráter crucial no pensamento tardio do autor e é representada pelo conceito de ver aspectos nas Investigações Filosóficas. Mas é nas Aulas e Conversas Sobre Estética, Psicologia e Fé Religiosa que encontramos um olhar crítico do autor em relação a uma possível ontologia do belo e à causalidade estética. Para o autor, no combate ao nominalismo, ao expressar-se sobre arte há necessidade de se compreender os jogos de linguagem e formas de vida. Assim, Wittgenstein critica o belo como objeto da estética e sugere que a normatividade substitua o adjetivo interjetivo como manifestação da expressão estética. Outrossim, o filósofo atribui a compreensão da arte ao fluxo da vida, às impressões relacionadas com as vivências e experiências de quem é exposto a uma obra de arte, e não à causalidade.https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/kinesis/article/view/8061WittgensteinEstética LinguagemCausalidade |
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