Adoções tardias
A temática deste artigo delineia-se à compreensão da adoção tardia, de crianças a partir dos 03 anos de idade e de adolescentes, ante os desafios da formação de novos arranjos e elos afetivo-familiares. Pretende-se essa discussão, concernente ao curso e à consolidação do processo adotivo, na tentat...
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Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
2024-12-01
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Series: | Serviço Social em Revista |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/50170 |
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author | Francisco Vítor Macedo Pereira Simone Domingues Ferreira de Oliveira |
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A temática deste artigo delineia-se à compreensão da adoção tardia, de crianças a partir dos 03 anos de idade e de adolescentes, ante os desafios da formação de novos arranjos e elos afetivo-familiares. Pretende-se essa discussão, concernente ao curso e à consolidação do processo adotivo, na tentativa de compreender quais são as motivações que comumente conduzem à decisão por este tipo de adoção, bem como quais são as dificuldades enfrentadas pelo/a(s) adotado/a(s) nesse mesmo processo. Não noutro sentido, tenciona-se a ruptura de padrões e expectativas ideais, notadamente quanto à realidade das crianças e adolescentes disponíveis para a adoção no Brasil. Faz-se, para tanto, necessário elucidar algumas problemáticas atinentes ao racismo e à mentalidade patriarcal pequeno-burguesa, analisando os desafios daí decorrentes à construção dos novos elos familiares, especificamente em meio à cultura e às práticas adotivas ainda vigentes em na sociedade. Busca-se, por último, sinalizar quais itinerários são ainda necessários percorrer, a fim de que a adoção - especialmente a tardia - seja efetivamente vista e vivida como experiência plena de família e parentalidade no país. Concebem-se essas considerações e reflexões críticas sobre a adoção tardia e a cultura da adoção no Brasil com base na bibliografia indicada – Azambuja (2003), Baranoski (2016), Levinzon (2004), Maldonato (2001), Maux e Dutra (2010), Silva (2009), Webber (1999, 2010) entre outros/as – e nos enunciados de documentos e dispositivos legais, como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Adoção (nº 13.509/2017) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990).
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institution | Kabale University |
issn | 1679-4842 |
language | English |
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publisher | Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
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series | Serviço Social em Revista |
spelling | doaj-art-5d764649fd2a4505a08a18a20d626c3e2025-01-17T06:54:47ZengUniversidade Estadual de Londrina (UEL)Serviço Social em Revista1679-48422024-12-0127310.5433/1679-4842.2024v27n3p648Adoções tardiasFrancisco Vítor Macedo Pereira 0https://orcid.org/0000-0003-0474-7331Simone Domingues Ferreira de Oliveira1Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILABUniversidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira A temática deste artigo delineia-se à compreensão da adoção tardia, de crianças a partir dos 03 anos de idade e de adolescentes, ante os desafios da formação de novos arranjos e elos afetivo-familiares. Pretende-se essa discussão, concernente ao curso e à consolidação do processo adotivo, na tentativa de compreender quais são as motivações que comumente conduzem à decisão por este tipo de adoção, bem como quais são as dificuldades enfrentadas pelo/a(s) adotado/a(s) nesse mesmo processo. Não noutro sentido, tenciona-se a ruptura de padrões e expectativas ideais, notadamente quanto à realidade das crianças e adolescentes disponíveis para a adoção no Brasil. Faz-se, para tanto, necessário elucidar algumas problemáticas atinentes ao racismo e à mentalidade patriarcal pequeno-burguesa, analisando os desafios daí decorrentes à construção dos novos elos familiares, especificamente em meio à cultura e às práticas adotivas ainda vigentes em na sociedade. Busca-se, por último, sinalizar quais itinerários são ainda necessários percorrer, a fim de que a adoção - especialmente a tardia - seja efetivamente vista e vivida como experiência plena de família e parentalidade no país. Concebem-se essas considerações e reflexões críticas sobre a adoção tardia e a cultura da adoção no Brasil com base na bibliografia indicada – Azambuja (2003), Baranoski (2016), Levinzon (2004), Maldonato (2001), Maux e Dutra (2010), Silva (2009), Webber (1999, 2010) entre outros/as – e nos enunciados de documentos e dispositivos legais, como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Adoção (nº 13.509/2017) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990). https://www.ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/50170adoção tardiaelos afetivo-familiares motivaçõesracismo estruturaladoção no Brasil |
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