Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?

Este artigo tem como objetivo realizar uma discussão acerca da cartografia e suas tecnologias, bem como da cartografia social e sua evolução através de uma revisão bibliográfica sobre a temática, debatendo sobre os propósitos e objetivos que envolvem a elaboração de um mapa (Por quê? Por quem? Para...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Marcela de Avellar Mascarello, Caio Floriano dos Santos, André Luiz de Oliveira Barbosa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2018-07-01
Series:Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistamseu/article/view/235124
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
_version_ 1846156671234080768
author Marcela de Avellar Mascarello
Caio Floriano dos Santos
André Luiz de Oliveira Barbosa
author_facet Marcela de Avellar Mascarello
Caio Floriano dos Santos
André Luiz de Oliveira Barbosa
author_sort Marcela de Avellar Mascarello
collection DOAJ
description Este artigo tem como objetivo realizar uma discussão acerca da cartografia e suas tecnologias, bem como da cartografia social e sua evolução através de uma revisão bibliográfica sobre a temática, debatendo sobre os propósitos e objetivos que envolvem a elaboração de um mapa (Por quê? Por quem? Para quem?) e as relações de poder estabelecidas. Os mapas foram historicamente construídos de forma verticalizada com o intuito de legitimar o processo de conquista por parte do Estado (posteriormente por empresas). Isso vem sendo questionado na atualidade e acaba dando lugar a novas formas de abordagem cartográficas, como por exemplo: cartografia social, mapeamentos participativos, dentre outras. A cartografia social se apresenta como um instrumento de luta que busca fortalecer os processos de resistências nos territórios contra os grandes projetos de desenvolvimento que não dialogam com as comunidades. Nesse contexto, observaram-se dois exemplos de Observatórios de Conflitos (Minas Gerais e Extremo Sul do Brasil) que têm realizado mapeamento de conflitos ambientais e assessoramento técnico à movimentos e grupos sociais em suas lutas. Foi possível concluir que os mapas são instrumentos de poder e que de forma contra-hegemônica os mapeamentos participativos possuem grande valor para empoderar as comunidades tradicionais na luta pelos seus territórios.  
format Article
id doaj-art-5ae5c6731e464b2e9347d742e416c0de
institution Kabale University
issn 2238-8052
language Portuguese
publishDate 2018-07-01
publisher Universidade Federal de Pernambuco
record_format Article
series Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais
spelling doaj-art-5ae5c6731e464b2e9347d742e416c0de2024-11-25T20:00:01ZporUniversidade Federal de PernambucoRevista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais2238-80522018-07-017110.51359/2238-8052.2018.235124Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?Marcela de Avellar Mascarello0Caio Floriano dos Santos1André Luiz de Oliveira BarbosaUniversidade Federal do Rio Grande/Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil.Universidade Federal do Rio Grande/Observatório dos ConflitosEste artigo tem como objetivo realizar uma discussão acerca da cartografia e suas tecnologias, bem como da cartografia social e sua evolução através de uma revisão bibliográfica sobre a temática, debatendo sobre os propósitos e objetivos que envolvem a elaboração de um mapa (Por quê? Por quem? Para quem?) e as relações de poder estabelecidas. Os mapas foram historicamente construídos de forma verticalizada com o intuito de legitimar o processo de conquista por parte do Estado (posteriormente por empresas). Isso vem sendo questionado na atualidade e acaba dando lugar a novas formas de abordagem cartográficas, como por exemplo: cartografia social, mapeamentos participativos, dentre outras. A cartografia social se apresenta como um instrumento de luta que busca fortalecer os processos de resistências nos territórios contra os grandes projetos de desenvolvimento que não dialogam com as comunidades. Nesse contexto, observaram-se dois exemplos de Observatórios de Conflitos (Minas Gerais e Extremo Sul do Brasil) que têm realizado mapeamento de conflitos ambientais e assessoramento técnico à movimentos e grupos sociais em suas lutas. Foi possível concluir que os mapas são instrumentos de poder e que de forma contra-hegemônica os mapeamentos participativos possuem grande valor para empoderar as comunidades tradicionais na luta pelos seus territórios.   https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistamseu/article/view/235124cartografia socialmapeamento coletivoconflitosresistênciaterritórios.
spellingShingle Marcela de Avellar Mascarello
Caio Floriano dos Santos
André Luiz de Oliveira Barbosa
Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?
Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais
cartografia social
mapeamento coletivo
conflitos
resistência
territórios.
title Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?
title_full Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?
title_fullStr Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?
title_full_unstemmed Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?
title_short Mapas...Por quê? Por quem? Para quem?
title_sort mapas por que por quem para quem
topic cartografia social
mapeamento coletivo
conflitos
resistência
territórios.
url https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistamseu/article/view/235124
work_keys_str_mv AT marceladeavellarmascarello mapasporqueporquemparaquem
AT caioflorianodossantos mapasporqueporquemparaquem
AT andreluizdeoliveirabarbosa mapasporqueporquemparaquem