O Desenvolvimento Afetivo de Alunos Superdotados: Uma Contribuição a partir de Piaget
Esta pesquisa buscou investigar o desenvolvimento afetivo de alunos superdotados no âmbito educacional. Vários estudos (SILVERMAN, 1993; SCHULER, 2000; VIRGOLIM, 2003; FLEITH, 2004; ALENCAR, 2007; e outros) apontam a má formação de professores para trabalhar com a inclusão de alunos superdotados, s...
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| Main Authors: | , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Estadual Paulista (UNESP)
2022-02-01
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| Series: | Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/2400 |
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| author | Fernanda Hellen Ribeiro Piske Tania Stoltz |
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| collection | DOAJ |
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Esta pesquisa buscou investigar o desenvolvimento afetivo de alunos superdotados no âmbito educacional. Vários estudos (SILVERMAN, 1993; SCHULER, 2000; VIRGOLIM, 2003; FLEITH, 2004; ALENCAR, 2007; e outros) apontam a má formação de professores para trabalhar com a inclusão de alunos superdotados, sendo este um dos motivos de desajustamento afetivo e exclusão na escola. Em consonância com esta pesquisa está a teoria de Jean Piaget (1954) que destaca a importância do desenvolvimento afetivo relacionado ao funcionamento da inteligência. De acordo com Piaget (2001) a afetividade é a fonte de energia de que a cognição se utiliza para seu funcionamento. Sendo assim, é preciso que educadores saibam lidar com os sentimentos e o desenvolvimento afetivo de seus alunos para evitar eventuais inibidores de ação que impossibilitam o progresso no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia desta pesquisa é qualitativa e exploratória, respaldando-se na coleta de dados realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas e observações realizadas com 8 alunos superdotados de 13 a 16 anos de idade. Constatou-se que quase metade dos participantes apresenta indicativos de enfrentar problemas no desenvolvimento afetivo. Os problemas estão vinculados ao relacionamento com sua família, seus colegas de sala de aula e seus professores. Conclui-se que o aspecto afetivo exerce uma influência constante no desenvolvimento humano e no caso de alunos superdotados é preciso contar com o apoio de educadores especializados na área das altas habilidades/superdotação que saibam lidar com a alteridade e as diferenças na escola. Conforme Piaget (2000), o direito à educação é o direito que cada indivíduo tem de desenvolver-se e de transformar a sua realidade em realizações efetivas e úteis. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um direito de alunos superdotados e deve ser ofertado continuamente, desta forma estes adolescentes poderão superar suas necessidades afetivas, sociais e cognitivas.
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| institution | Kabale University |
| issn | 1984-1655 |
| language | Portuguese |
| publishDate | 2022-02-01 |
| publisher | Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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| series | Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas |
| spelling | doaj-art-52d0b99516e44753975fe93fed5c5dee2024-12-23T13:51:55ZporUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas1984-16552022-02-014110.36311/1984-1655.2012.v4n1.p149-166O Desenvolvimento Afetivo de Alunos Superdotados: Uma Contribuição a partir de PiagetFernanda Hellen Ribeiro Piske0Tania Stoltz1Universidade Federal do ParanáUniversidade Federal do Paraná Esta pesquisa buscou investigar o desenvolvimento afetivo de alunos superdotados no âmbito educacional. Vários estudos (SILVERMAN, 1993; SCHULER, 2000; VIRGOLIM, 2003; FLEITH, 2004; ALENCAR, 2007; e outros) apontam a má formação de professores para trabalhar com a inclusão de alunos superdotados, sendo este um dos motivos de desajustamento afetivo e exclusão na escola. Em consonância com esta pesquisa está a teoria de Jean Piaget (1954) que destaca a importância do desenvolvimento afetivo relacionado ao funcionamento da inteligência. De acordo com Piaget (2001) a afetividade é a fonte de energia de que a cognição se utiliza para seu funcionamento. Sendo assim, é preciso que educadores saibam lidar com os sentimentos e o desenvolvimento afetivo de seus alunos para evitar eventuais inibidores de ação que impossibilitam o progresso no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia desta pesquisa é qualitativa e exploratória, respaldando-se na coleta de dados realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas e observações realizadas com 8 alunos superdotados de 13 a 16 anos de idade. Constatou-se que quase metade dos participantes apresenta indicativos de enfrentar problemas no desenvolvimento afetivo. Os problemas estão vinculados ao relacionamento com sua família, seus colegas de sala de aula e seus professores. Conclui-se que o aspecto afetivo exerce uma influência constante no desenvolvimento humano e no caso de alunos superdotados é preciso contar com o apoio de educadores especializados na área das altas habilidades/superdotação que saibam lidar com a alteridade e as diferenças na escola. Conforme Piaget (2000), o direito à educação é o direito que cada indivíduo tem de desenvolver-se e de transformar a sua realidade em realizações efetivas e úteis. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um direito de alunos superdotados e deve ser ofertado continuamente, desta forma estes adolescentes poderão superar suas necessidades afetivas, sociais e cognitivas. https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/2400Desenvolvimento afetivo; Superdotados; Piaget. |
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