A escrita como possibilidade contracolonial: reescritas da multidão
Escrever e teorizar sobre literatura nos foram apresentados – se pensarmos que a história da literatura brasileira é marcada por apagamentos, formações de estereótipos e repetições de desigualdades de gênero, região, raça e classe – como atos possíveis apenas para grupos seletos. Na contramão, notam...
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| Main Authors: | , |
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2024-12-01
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| Series: | Outra Travessia |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/100253 |
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| Summary: | Escrever e teorizar sobre literatura nos foram apresentados – se pensarmos que a história da literatura brasileira é marcada por apagamentos, formações de estereótipos e repetições de desigualdades de gênero, região, raça e classe – como atos possíveis apenas para grupos seletos. Na contramão, notamos resistências e “hackeamentos” dessas desigualdades, estas enquanto reminiscências do colonialismo. Interessa-nos aqui pensar como leituras e escrituras enquanto atos e perspectivas contracoloniais apontam para modos de semear saberes que contrariaram e contrariam a colonialidade e as suas desconexões. As escritas e as reescritas das multidões nos mobilizam. Para isso, colocamos em diálogo conceitos como contracolonização, de Nêgo Bispo (2023) e literatura de multidão, de Luciano Justino (2015), ao pensarmos as obras de Carolina Maria de Jesus (2014) e Geovani Martins (2018).
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| ISSN: | 1807-5002 2176-8552 |