Amazônia em simbiose: marcas de humanidades que enfrentam o Antropoceno

RESUMO Este texto propõe uma discussão crítica sobre algumas definições do Antropoceno. A partir de abordagens na arqueologia, etnologia, ecologia e no debate indígena, a Amazônia é o centro de reflexão sobre diferentes momentos da história de interação humana com a região. Ao reconhecermos as marca...

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Main Authors: Miguel Aparício, Claide de Paula Moraes, Anne Rapp Py-Daniel, Eduardo Góes Neves
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo 2024-11-01
Series:Estudos Avançados
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142024000300007&lng=pt&tlng=pt
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Summary:RESUMO Este texto propõe uma discussão crítica sobre algumas definições do Antropoceno. A partir de abordagens na arqueologia, etnologia, ecologia e no debate indígena, a Amazônia é o centro de reflexão sobre diferentes momentos da história de interação humana com a região. Ao reconhecermos as marcas de uma exploração acelerada e irresponsável, surge a necessidade de particularizar o que vem sendo entendido como marcas da humanidade. São discutidas marcas milenares, também permanentes, de ações humanas que transformaram a Amazônia. No entanto, essas marcas foram produzidas por pessoas que compreenderam relações complexas que promoveram e criaram condições para ampliar a diversidade. Tal sabedoria, que continua no presente, insiste em afirmar que isso não pode ser tarefa só de humanos. Portanto, a pergunta que emerge é: de quais humanos e de quais Antropocenos estamos tratando?
ISSN:1806-9592