A Neca de Amara Moira: uma voz Pajubeyra
Frases como “Precisamos dar voz a essas pessoas”, “Elas precisam ser escutadas” e tantas outras proliferam-se à sociedade, principalmente nos movimentos sociais de grupos que têm a humanidade (re)negada. As chamadas “minorias de direitos”, assim, criam estratégias de sobrevivência e de r(e)xistênci...
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| Main Authors: | , , |
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| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Universidade Estadual do Suodeste da Bahia
2024-12-01
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| Series: | Fólio |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/15314 |
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| Summary: | Frases como “Precisamos dar voz a essas pessoas”, “Elas precisam ser escutadas” e tantas outras proliferam-se à sociedade, principalmente nos movimentos sociais de grupos que têm a humanidade (re)negada. As chamadas “minorias de direitos”, assim, criam estratégias de sobrevivência e de r(e)xistência em espaços vistos como monstruosos, como as ruas, esquinas, periferias, bailes funk, vielas etc. O pajubá – tecnologia transcestral e linguística criado pelas travestis – é um excelente exemplo em que as vozes que ecoam das paredes desses locais gritam palavras de ordem, defendendo o direito à vida e da margem como o centro. Portanto, este texto abordará algumas reflexões a partir da filosofia da expressão vocal, da filósofa e teórica Adriana Cavarero, em diálogo com o Neca (2021), de Amara Moira, monólogo totalmente escrito em pajubá, onde as vivências da sua puta-travesti são protagonizadas no palco da vida (e das ruas).
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| ISSN: | 2176-4182 |