ACESSIBILIDADE E ERGONOMIA NA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA_ ANÁLISE DAS E.M.E.FS DO MUNICÍPIO DE GUARIBA (SP)

A acessibilidade depende das condições ambientais e arquitetônicas que impedem ou facilitam o deslocamento livre à informação e o envolvimento nas atividades cotidianas. Entretanto, a ergonomia escolar também visa facilitar o acesso e a usabilidade dos espaços. Neste sentido, trata-se do fator de in...

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Main Authors: ADRIANA FRANCISCA DE ARAÚJO, MARIA INÊS ALVES DE SOUZA, DÉBORA COUTO DE MELO CARRIJO, LUIS CARLOS PASCHOAREL
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Ergonomia 2015-01-01
Series:Ação Ergonômica
Subjects:
Online Access:http://revistaacaoergonomica.org/article/62799d84a953955cc35fba32
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Description
Summary:A acessibilidade depende das condições ambientais e arquitetônicas que impedem ou facilitam o deslocamento livre à informação e o envolvimento nas atividades cotidianas. Entretanto, a ergonomia escolar também visa facilitar o acesso e a usabilidade dos espaços. Neste sentido, trata-se do fator de inclusão dos indivíduos no processo de aprendizagem e no estabelecimento das relações sociais (DISCHINGER e MACHADO, 2006). OBJETIVOS: Considerando a inclusão de crianças com deficiência física, este estudo teve como objetivo analisar as condições arquitetônicas e ambientais no espaço escolar, em escolas municipais de ensino fundamental do município de Guariba (SP). MATERIAL E MÉTODO: Para a análise das condições arquitetônicas e ambientais foi realizado um levantamento junto as escolas (em questão), as quais atendem crianças de 06 a 09 anos. A pesquisa realizada foi quantitativa, sendo os dados registrados através de medidas e fotografias dos espaços escolares (entrada principal, salas de aula, banheiros e área de recreação), após o deferimento da prefeitura da cidade. Foram também consideradas a disponibilidade de rampas de acesso, largura dos corredores e portas, altura do mobiliário, entre outros. Os dados coletados foram analisados considerando as normas da ABNT NBR 9050, além de parâmetros ergonômicos. RESULTADOS: Os resultados mostraram que as condições ambientais e arquitetônicas das escolas ainda apresentam obstáculos a acessibilidade, apesar das leis que regulamentam a inclusão escolar. Crianças com deficiência física necessitam de auxílio para participar das atividades educacionais e de socialização nos ambientes analisados. CONCLUSÃO: Para facilitar esse acesso faz-se necessário um trabalho em conjunto com profissionais das áreas da educação (professores e coordenadores), saúde (terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos) e exatas (arquitetos, designers, engenheiros), e que contemplem, especialmente, o equilíbrio entre acessibilidade e ergonomia escolar. Deve-se considerar não apenas as adaptações escolares, mas a criação de novos espaços, pensados para a inclusão, bem como ambientes que permitam a independência da criança com deficiência física na locomoção e na realização de atividades educacionais e sociais.
ISSN:1519-7859
2965-7318