DO TRABALHO HOME OFFICE PARA O PRESENCIAL: A PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DE EMPRESAS DE TECNOLOGIA

Este artigo tem como objetivo compreender a percepção dos trabalhadores que atuam em duas empresas de tecnologia, sobre as condições de trabalho para o retorno presencial após três anos de home office. O estudo classifica-se como observacional descritivo. Quanto aos procedimentos, caracteriza-se por...

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Main Authors: Débora Cristina Bühler, Tcheice Laís Zwirtes, Jacinta Sidegum Renner
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Ergonomia 2024-01-01
Series:Ação Ergonômica
Subjects:
Online Access:https://revistaacaoergonomica.org/article/doi/10.4322/rae.v18n2.e202405
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Summary:Este artigo tem como objetivo compreender a percepção dos trabalhadores que atuam em duas empresas de tecnologia, sobre as condições de trabalho para o retorno presencial após três anos de home office. O estudo classifica-se como observacional descritivo. Quanto aos procedimentos, caracteriza-se por ser uma pesquisa de campo com abordagem do problema sob o paradigma qualitativo. O campo do estudo foram duas indústrias da área de tecnologia da região metropolitana e Grande Porto Alegre (Rio Grande do Sul). Utilizou-se como instrumento para a coleta dos dados uma entrevista semiestruturada. O grupo de participantes foi composto por 63 trabalhadores. Os resultados das entrevistas constituíram três categorias classificadas em aspectos positivos: facilitação de trocas, interação e socialização; aspectos negativos: tempo de deslocamento, adequação de rotinas pessoais e familiares; e sugestões de melhorias: do trabalho home office para o presencial. Os resultados indicam que a percepção dos trabalhadores sobre o retorno ao trabalho tem relação direta com a experiência positiva ou negativa vivida durante o home office. A principal sugestão dos trabalhadores, aponta para o trabalho híbrido, no qual os trabalhadores podem usufruir do benefício das duas modalidades de trabalho. A experiência adquirida com o período de trabalho remoto pode propiciar adequação às novas relações de trabalho, desde que o ponto central seja a saúde do trabalhador.
ISSN:1519-7859
2965-7318