De fidalgos a escravos: a sociedade em Montemor-o-Novo nos séculos XVIII e XIX através do Livro dos Irmãos de Nossa Senhora do Rosário (1712-1880)

O objetivo deste artigo é apresentar a composição da sociedade de Montemor-o-Novo a partir do Livro de assento de entradas de irmãos da Irmandade do Rosário da mesma vila, o qual compreende o período entre 1712 e 1880. A mesma associação religiosa estava instituída no mosteiro dominicano dessa pov...

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Main Author: Jorge Fonseca
Format: Article
Language:English
Published: CEPESE 2024-12-01
Series:População e Sociedade
Subjects:
Online Access:https://www.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/populacao-e-sociedade-n-o-42/de-fidalgos-a-escravos-a-sociedade-em-montemor-o-novo-nos-seculos-xviii-e-xix-atraves-do-livro-dos-irmaos-de-nossa-senhora-do-rosario-1712-1880/de-fidalgos-a-escravos-a-sociedade-em-montemor-o-novo-nos-seculos-xviii-e-xix-atraves-do-livro-dos-irmaos-de-nossa-senhora-do-rosario-1712-1880/@@display-file/file/Revista%2042_artigo%2011.pdf
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Summary:O objetivo deste artigo é apresentar a composição da sociedade de Montemor-o-Novo a partir do Livro de assento de entradas de irmãos da Irmandade do Rosário da mesma vila, o qual compreende o período entre 1712 e 1880. A mesma associação religiosa estava instituída no mosteiro dominicano dessa povoação alentejana e tinha sido, provavelmente, fundada por negros livres no século XVI, época de que se conservam as mais antigas referências. O principal interesse deste documento é permitir saber, de modo aproximado, a importância dos ofícios e atividades económicas que se desenvolveram na povoação ao longo desse período, atendendo a que não existe nenhuma fonte de tipo estatístico, minimamente completa, relativa à vila no Antigo Regime. A natureza aberta das confrarias do Rosário, que admitiam todos os tipos de pessoas, incluindo escravos, permite conhecer de forma abrangente a diversidade das profissões dos moradores de Montemor-o-Novo.
ISSN:2184-5263