Análise espacial da floresta urbana e sua relação com a densidade demográfica no estado do Rio de Janeiro, Brasil

Com o crescimento populacional urbano e as mudanças climáticas agravadas pelas atividades humanas, garantir uma distribuição justa dos benefícios da arborização urbana é desafiador. Identificar áreas prioritárias para a gestão da vegetação é fundamental para maximizar esses benefícios e promover eq...

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Main Authors: Glaycianne Christine Vieira dos Santos Ataide, Danilo Henrique dos Santos Ataide, Renata Pontes Araujo, Bruno Araujo Furtado de Mendonça, João Vicente de Figueiredo Latorraca
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 2025-08-01
Series:Conexões: Ciência e Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/3753
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Description
Summary:Com o crescimento populacional urbano e as mudanças climáticas agravadas pelas atividades humanas, garantir uma distribuição justa dos benefícios da arborização urbana é desafiador. Identificar áreas prioritárias para a gestão da vegetação é fundamental para maximizar esses benefícios e promover equidade ambiental. Este estudo avalia a distribuição espacial da floresta urbana e sua relação com a densidade demográfica no estado do Rio de Janeiro. A cobertura vegetal urbana foi estimada a partir de imagens de satélite Sentinel-2/MSI. A precisão da classificação foi avaliada pelos índices de exatidão global e Kappa, além dos valores de discordância de quantidade e alocação. As relações espaciais entre densidade demográfica e floresta urbana foram analisadas utilizando a estatística de Moran I. O estado apresentou uma cobertura vegetal de 16,19%, com uma média de 29,58 m² de vegetação por habitante. No entanto, essa cobertura está distribuída de forma desigual entre os municípios. Foi observada uma correlação negativa entre a presença de floresta urbana e a densidade populacional, indicando que áreas com menor cobertura vegetal estão cercadas por regiões mais densamente povoadas. A compreensão dessas relações contribui para a adoção de políticas urbanas que promovam cidades sustentáveis e resilientes, destacando áreas prioritárias para intervenções.
ISSN:2176-0144