Cisto gigante de colédoco relato de caso e revisão da literatura

Introdução: Cistos de colédoco são anomalias das vias biliares raras e pré-malignas, caracterizado por uma lesão cística intra e/ou extra-hepática cuja etiopatogenia permanece sem completa elucidação. Cistos gigantes são definidos como lesões de diâmetro igual ou maior a 10 cm. Relato de caso: Este...

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Main Authors: Felipe Dias Gonçalves, Ana Camila Xavier Lopes, Yago Eloy Souza Barbosa, Marcelo Leite Vieira Costa
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2024-11-01
Series:Revista de Medicina da UFC
Subjects:
Online Access:http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/91810
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Description
Summary:Introdução: Cistos de colédoco são anomalias das vias biliares raras e pré-malignas, caracterizado por uma lesão cística intra e/ou extra-hepática cuja etiopatogenia permanece sem completa elucidação. Cistos gigantes são definidos como lesões de diâmetro igual ou maior a 10 cm. Relato de caso: Este artigo reporta o caso de uma mulher de 19 anos admitida no serviço de cirurgia oncológica do Hospital Universitário Walter Cantídio com dor em região epigástrica de irradiação para dorso, associado à náusea e vômitos, iniciada aos 9 anos, e de evolução para dor em hipocôndrio direito. Diagnosticado cisto de colédoco, procedeu-se abordagem excisional com ressecção completa de toda a lesão em monobloco, seguido de hepaticojejunoanastomose na bifurcação em Y de Roux. Discussão: Cistos de colédoco são lesões com potencial de malignidade, demandando excisão completa da lesão. A clínica é variável nas faixas etárias e a colangiorressonância é o exame padrão-ouro na investigação dessas lesões. A dificuldade no acesso a exames de imagem apropriados e abordagem cirúrgica adequada expõe necessidade de direcionamento precoce dos pacientes para centros especializados. Conclusão: Cistos de colédoco gigantes são raros e requerem abordagem por equipe especializada. É imprescindível fortalecer a educação médica, de modo a permitir diagnósticos mais precoces de tal lesão.
ISSN:0100-1302
2447-6595