Influência dos indicadores socioeconômicos na pandemia de COVID-19 na população infantojuvenil

Objetivo: analisar a influência dos indicadores socioeconômicos na pandemia de COVID-19 na população infantojuvenil. Métodos: trata-se de um estudo ecológico, considerando todos os casos de infecção e óbitos notificados de COVID-19 em crianças e adolescentes. Os dados secundários foram coletados e...

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Main Authors: Ana Cristina Ribeiro, Isa Milene Vansan Falciroli, Rodrigo das Neves Cano, Sílvia Carla da Silva André Uehara
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2024-08-01
Series:Rev Rene
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufc.br/rene/article/view/93486
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Description
Summary:Objetivo: analisar a influência dos indicadores socioeconômicos na pandemia de COVID-19 na população infantojuvenil. Métodos: trata-se de um estudo ecológico, considerando todos os casos de infecção e óbitos notificados de COVID-19 em crianças e adolescentes. Os dados secundários foram coletados e analisados por meio dos Índices de Moran Global, de forma uni e bivariada. Resultados: na região Centro-Oeste, foi registrado o maior coeficiente de incidência por COVID-19 na população infantojuvenil; na região Norte, foi verificado o maior índice de mortalidade e a maior letalidade foi notificada na região Nordeste. Ainda, foi observada uma correlação negativa entre a mortalidade por COVID-19 na população infantojuvenil e índice de desenvolvimento humano, rendimento per capita e escolaridade do chefe da família. Conclusão: os indicadores socioeconômicos relacionados ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), rendimento nominal per capita e escolaridade do chefe da família podem ter influenciado no aumento da incidência e mortalidade pelo COVID-19 na população infantojuvenil no Brasil. Contribuições para a prática: o conhecimento das desigualdades socioeconômicas regionais auxilia para o planejamento e implementação de políticas públicas que tenham por finalidade minimizar as desigualdades regionais brasileiras diante as crises sanitárias como vivenciadas durante a pandemia de COVID-19.
ISSN:1517-3852
2175-6783