A Linha que nos Divide:

Um fator comum entre as pessoas brancas é a negação de que são sujeitos racializados, de modo que se utilizam da fragilidade e da inocência branca como estratégias para a proteção e usufruto do privilégio e da superioridade racial. Em contraponto, a arte decolonial é constituída por um conjunto de...

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Bibliographic Details
Main Author: Amanda Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2025-04-01
Series:Revista Brasileira de Estudos da Presença
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade;www.scielo.br/index.php/presenca/article/view/136932
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Description
Summary:Um fator comum entre as pessoas brancas é a negação de que são sujeitos racializados, de modo que se utilizam da fragilidade e da inocência branca como estratégias para a proteção e usufruto do privilégio e da superioridade racial. Em contraponto, a arte decolonial é constituída por um conjunto de obras que ambicionam desvincular a produção artística dos não-europeus e não-brancos de uma suposta posição de inferioridade calcada na colonialidade. Assim, esta pesquisa buscou compreender como o teatro negro, entendido sob essa perspectiva decolonial, proporciona, ao espectador branco brasileiro e português, uma experiência racializadora. Os resultados permitiram explorar os entendimentos partilhados sobre a identidade branca, contribuindo para perceber o processo de racialização do espectador branco.
ISSN:2237-2660