Paralisia facial periférica: Caso clínico de schwannoma congénito do nervo facial

A paralisia facial periférica pode resultar de várias causas, sendo idiopática em cerca de 75% dos casos e secundária em 25%1. Ocorre não só em adultos mas também em crianças, sendo 2 a 4 vezes menos frequente. O schwannoma do nervo facial é um exemplo de uma causa neoplásica, correspondendo a cerc...

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Main Authors: Sara Cruz, Nuno Trigueiros, Manuel Rodrigues e Rodrigues
Format: Article
Language:English
Published: Portuguese Society of Otolaryngology and Head and Neck Surgery 2011-09-01
Series:Revista Portuguesa Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Subjects:
Online Access:https://journalsporl.com/index.php/sporl/article/view/2530
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Description
Summary:A paralisia facial periférica pode resultar de várias causas, sendo idiopática em cerca de 75% dos casos e secundária em 25%1. Ocorre não só em adultos mas também em crianças, sendo 2 a 4 vezes menos frequente. O schwannoma do nervo facial é um exemplo de uma causa neoplásica, correspondendo a cerca de 5% das paralisias faciais, sendo necessário para o seu diagnóstico reunir um conjunto de dados clínicos, imagiológicos e patológicos, devido à falta de sintomas específicos. O tratamento da paralisia facial periférica está sujeito ainda alguma controvérsia e depende da causa subjacente. Os autores apresentam o caso clínico de uma criança, do sexo masculino, com 3 anos, referenciada à consulta de ORL por quadro de parésia facial periférica direita presente desde o nascimento, com agravamento progressivo. Os exames complementares realizados revelaram uma lesão sugestiva de tumor do nervo facial (schwannoma). Revêem sumariamente esta entidade, nomeadamente os principais métodos de diagnóstico e a abordagem terapêutica.
ISSN:2184-6499