POR QUE SE INTERESSAR PELOS ESTUDOS?

Este artigo explora a interseção entre interesse, afetividade e aprendizado na história da educação ocidental. O objetivo foi investigar como autores clássicos abordaram discussões sobre estratégias para manter os aprendizes interessados. A pesquisa se justifica pela escassez de trabalhos que siste...

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Main Authors: Edvanderson Ramalho dos Santos, Gilmar de Carvalho Cruz
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Maringá 2024-12-01
Series:Imagens da Educação
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/70110
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Gilmar de Carvalho Cruz
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description Este artigo explora a interseção entre interesse, afetividade e aprendizado na história da educação ocidental. O objetivo foi investigar como autores clássicos abordaram discussões sobre estratégias para manter os aprendizes interessados. A pesquisa se justifica pela escassez de trabalhos que sistematizam os debates históricos sobre o conceito de interesse. Utilizou-se a metodologia da revisão narrativa de literatura, explorando a evolução histórica do conceito de interesse na educação ocidental, analisando obras e autores clássicos ao longo do tempo. O artigo está organizado em seções que demonstram as diferentes estratégias para promover o interesse. Inicia-se a análise com as civilizações antigas do Egito, Grécia e Roma, que variavam de estratégias coercitivas a abordagens culturais (Paideia). Na Idade Média, Santo Agostinho enfatizou a importância da curiosidade espontânea. Na Era Moderna, educadores como Comenius, Rousseau, Herbart, Dewey e Claparède problematizaram a compreensão do interesse no aprendizado. Observa-se a evolução de duas abordagens: a primeira enfatiza o interesse centrado no objeto, com recompensas, punições e metas externas predefinidas. A segunda abordagem concebe o aluno como um centro ativo, enfatizando a necessidade de conexão entre os interesses do educando e o conhecimento acumulado, destacando a importância da afetividade na promoção do interesse e aprendizado dos alunos.
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institution Kabale University
issn 2179-8427
language English
publishDate 2024-12-01
publisher Universidade Estadual de Maringá
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spelling doaj-art-09a6f3d0c40b4e4db8f5bb2b3067cf1e2024-12-17T19:18:55ZengUniversidade Estadual de MaringáImagens da Educação2179-84272024-12-0114410.4025/imagenseduc.v14i4.70110POR QUE SE INTERESSAR PELOS ESTUDOS? Edvanderson Ramalho dos Santos0Gilmar de Carvalho Cruz1Instituto Federal Catarinense - IFCUniversidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG Este artigo explora a interseção entre interesse, afetividade e aprendizado na história da educação ocidental. O objetivo foi investigar como autores clássicos abordaram discussões sobre estratégias para manter os aprendizes interessados. A pesquisa se justifica pela escassez de trabalhos que sistematizam os debates históricos sobre o conceito de interesse. Utilizou-se a metodologia da revisão narrativa de literatura, explorando a evolução histórica do conceito de interesse na educação ocidental, analisando obras e autores clássicos ao longo do tempo. O artigo está organizado em seções que demonstram as diferentes estratégias para promover o interesse. Inicia-se a análise com as civilizações antigas do Egito, Grécia e Roma, que variavam de estratégias coercitivas a abordagens culturais (Paideia). Na Idade Média, Santo Agostinho enfatizou a importância da curiosidade espontânea. Na Era Moderna, educadores como Comenius, Rousseau, Herbart, Dewey e Claparède problematizaram a compreensão do interesse no aprendizado. Observa-se a evolução de duas abordagens: a primeira enfatiza o interesse centrado no objeto, com recompensas, punições e metas externas predefinidas. A segunda abordagem concebe o aluno como um centro ativo, enfatizando a necessidade de conexão entre os interesses do educando e o conhecimento acumulado, destacando a importância da afetividade na promoção do interesse e aprendizado dos alunos. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/70110DesinteresseHistória da PedagogiaEducação ativaAprendizagem
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